A passagem meteórica de Vito Capucho no comando do Vera Cruz foi marcada por uma saída cercada de dúvidas. O rompimento do vínculo entre as partes sem nenhuma explicação num primeiro instante deu margem a inúmeras interpretações e, entre as conversas paralelas surgidas nos bastidores, prevaleceu a mais próxima – a que ele foi demitido por perder dois jogos na segundona estadual. Ledo engano.
Fato é, que, em conversa com alguns repórteres após o último jogo, Fernando Nogueira, presidente do clube, fez questão de esclarecer os ‘’poréns’’. O cartola deixou claro que o ex-mandatário pediu a saída deixando como justificativa ter que ir cuidar da saúde.
Fernando Nogueira ainda enfatizou a simpatia que tinha pelo estilo de trabalho do ex-treinador, o classificando com um bom profissional. Em sua rápida trajetória, Capucho disputou quatro jogos pelo Galo. Venceu dois e perdeu dois, fazendo do time o quinto colocado, com seis pontos ganhos.
Era pós Capucho começou bem
O passado ficou para trás. A época pós Capucho começou muito bem. Foram duas goleadas de 4×1, contra a Cabense e contra o Centro Limoeirense. Dois jogos de um futebol livre e criativo. Um fora e outro em casa. A receita para o bom desempenho é da terra. Ridenir Marcelino, ex-zagueiro do Vitória na década de 90 é quem assumiu o time ao lado de Manoel Erminio (mais conhecido como Fuba), também ex-jogador do principal adversário.
No momento, o Galo ocupa o quarto lugar, com 12 pontos, à frente do Timbaúba, que tem 10, mas possui uma partida a menos. A competição é disputada por nove equipes. Uma delas não passa para a próxima fase.
Em campo, o Vera Cruz tem mostrado características de quem quer subir de divisão, tendo um elenco formado por jovens e uma folha salarial enxuta. No sábado, o tricolor vitoriense vai até o Cabo de Santo Agostinho encarar o Ferroviário, pela oitava rodada.