Sargento Amorim se emociona ao se despedir de colegas no último dia de trabalho em Vitória

Há 28 anos, José Antônio Lucena de Amorim, de 50 anos, iniciava sua carreira na Polícia Militar de Pernambuco. Natural de Vitória de Santo Antão, o militar encerrou nesta terça-feira (25) a trajetória na corporação após completar o tempo de serviço. Atuando 23 anos no 21º Batalhão Monte das Tabocas, o terceiro sargento Amorim, dedicou 22 anos ao Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI).

Para celebrar a passagem felicita, os militares realizaram uma homenagem que ocorreu nas dependências da unidade. No ato simbólico, o combatente recebeu do major Clávio, que representou o comandante, um certificado como forma de agradecimento. Emocionado, em entrevista ao Blog Nossa Vitória, o PM contou que a sensação é de dever cumprido. “Eu agradeço a Deus, a minha família, esposa e filhas que estão sempre ao meu lado em todos os momentos bons e difíceis. Minha mãe, meus familiares e meus irmãos de farda. A sensação é de dever cumprido e sair de cabeça erguida”, enfatizou.

Com direito a bolo, refrigerante, doces e salgados, Amorim foi pego de surpresa pelos companheiros. “Para mim hoje foi uma das maiores surpresas que tive até agora, todos os meus amigos lá presente, aguardando minha chegada. Esse momento irei guardar para sempre”, disse.

A lealdade e hombridade, são duas, das diversas virtudes que compõem a personalidade do militar. “Você é mais que merecedor dessa homenagem. Você passou por muita coisa nesses 30 anos. A gente só tem a agradecer, primeiramente pelo livramento de Deus a cada um de nós e que lhe ofertou nesses 30 anos de serviço, dessas amizades que você construiu aqui dentro. Você deixou seu legado meu irmão. Você está deixando sua história. Você deu sua contribuição e por isso nós estamos muito felizes”, discursou o major Clávio.

Após a confraternização que atendeu os critérios estabelecidos pelos órgão sanitários, o policial registrou o momento ao lado dos colegas de trabalho. Amorim deu entrada na licença especial de 20 anos e aguardará a promoção ao posto de segundo sargento no seu lar. “Estou feliz, mas também, muito reflexivo. Quando reporto a minha trajetória vejo quantas lutas tive para chegar até aqui. Lembro de cada problema enfrentado, bem como de toda superação e livramento de Deus, encerro dizendo combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé, GATI BRASIL”, finalizou.