Pesquisa aponta que 88,8% das pessoas não se sentem seguras nas ruas de Vitória; Veja outros dados

Para entender o nível de satisfação dos moradores de Vitória de Santo Antão com a segurança pública no município, a coluna Diário Policial, do Blog Nossa Vitória, lançou desde o dia 22 de janeiro uma pesquisa de opinião pública online. O formulário teve o objetivo de encontrar soluções para a violência na Terra das Tabocas, através das sugestões dos participantes.  

Além de buscar compreender o grau de sensação de segurança nas ruas, dentro e fora de casa, a pesquisa também quis saber como anda a frequência de policiamento no bairro em que mora o entrevistado, como também o que pode ser feito para melhorar o serviço no combate à violência.

No total, 206 pessoas, entre homens e mulheres preencheram as questões. Dos participantes 87,9% residem na área urbana e 12,1% na zona rural. Moradores dos bairros Matriz, Jardim Ipiranga, Bela Vista I e II, Bairro Nobre, Lídia Queiroz, Sítio Torto, Caiçara, Caic, São Vicente de Paula, Maués, Centro, Bairro Novo, Universitário, Alto Nossa Senhora do Amparo, Lagoa Redonda, Livramento, Água Branca, Cajá, Borges, Trajanos, Alto da Balança, Alto José Leal, Mangueira, Distrito de Pirituba, Redenção, Lídia Queiroz, Cuscuz, Ladeira de Pedra, além do Alto José Leite, Sítio Onça, Vista Alegre, Galileia, Doutor Alvinho, Engenho Bento Velho, Vila União, Sítio Cacimbas, Irã, Sítio do Meio, Sítio Gameleira, Engenho Serra Grande, Sítio Pacas e Loteamentos São Severino, Militina, Professor Mário Bezerra, Real Vitória, Belo Horizonte, São Severino, Bau, Conceição I e II, Santana, responderam o questionário.

Segundo os dados extraídos do aplicativo Google Forms, 88,8% (183) dos participantes não se sentem seguros nas ruas de Vitória, contra 11,2% (23). Ainda de acordo com as estatísticas, 62,6% (129) já foram assaltadas no município, ao contrário de 37,4% (77) que não foram vítimas.

Perguntados sobre outros crimes, além do roubo, os moradores disseram através dos números que 57,3% (118) não foram alvos de outros delitos, mas 42,7% (88) sim.

Outro levantamento apontou que 95,6% (197) tomam precauções ao sair de casa, no entanto, 4,4% (9) não ligam para os cuidados. Sobre sentir-se seguro (a) dentro de casa 59,7% (123) responderam que sim, porém 40,3% (83) preencheram que não.

Os entrevistados revelaram também a frequência que veem uma viatura da Polícia Militar realizando o patrulhamento ostensivo. 38,3% (79) já viram “vez ou outra”, 34,5% (71) contaram que raramente. 19,9% (41) veem “sempre” e 7,3% (15) preencheram a alternativa “nunca”.

O QUE PODE MELHORAR?

O aumento de efetivo do Batalhão das Tabocas é uma das ferramentas cruciais, além de investimentos em postos avançados de policiamento nos bairros, como também monitoramento por câmeras de segurança. A intensificação das rondas e abordagens no período noturno foi uma das alternativas sugeridas. Políticas de segurança pública voltadas às comunidades em vulnerabilidade social é outro ponto que foi discutido. Criação de um Batalhão Especializado como BIEsp também foi uma das sugestões.

Os moradores também solicitaram que fossem feitos mais investimentos em iluminação pública e restruturação da Guarda Civil Municipal. Reativação do posto policial no Distrito de Pirituba, mais agilidade nas ocorrências, patrulhamento a pé na feira livre, retorno programa Patrulha do Bairro, presença maior de viaturas na zona rural e até a mudança de comandante da Unidade foram assuntos pautados nas respostas.