Não é de hoje que presenciamos a ausência da Guarda Municipal em Vitória de Santo Antão, principalmente nas Praças e Escolas Municipais. A ausência da força de segurança do município tem aberto lacunas para o tráfico e consumos de entorpecentes nas praças públicas. Um exemplo disso é a Praça da Bela Vista, que já foi um local de diversão e pratica de atividades físicas, onde aspirava calmaria e sensação de segurança. O local agora é frequentado por pessoas mal intencionadas e tem sido palco de brigas; consumo e venda de drogas, além de prostituição e vandalismo.
Em meados de 2017, tivemos a criação da especializada Rondas Ostensivas de Apoio ao Cidadão (RONDAC), no entanto, o coronel Targino, gestor da pasta, suspendeu em 2018, para que os GMs fizessem uma capacitação para retornarem a cumprir as missões de moto patrulhamento com mais qualificação. A versão apontada pelo secretário foi noticiada, na época, por nossa coluna.
De acordo com informações apuradas pela coluna Diário Policial, o curso de Formação dos Guardas Municipais não ocorreu ainda. E existem GMs que possuem oito anos de função sem obter o Curso de Formação. Além disso, a força de segurança municipal conta com um efetivo de aproximadamente 50 agentes. Os aprovados no último concurso de 2015 aguardam a convocação, que tem prazo de validade final de agosto. A situação é tão escassa que a guarda conta com apenas uma veículo funcionando e duas motocicletas.
Vale destacar que a RONDAC foi destaque em ações de patrulhamento ostensivo nas praças e no entorno das escolas e outras repartições públicas. Na época de atuação, três GMs operavam em motocicletas por dia, mas atualmente conta com nenhum. Muitas vezes as equipes agiam juntamente com a Polícia Militar em blitz, além de ações com apreensões de drogas na Praça da Matriz. Uma guarda ausente e não atuante propicia medo e insegurança aos vitorienses.
Foto: Divulgação/PMV