A delegada da 17ª Delegacia de Homicídios, Estefânia Azevedo, prendeu dois homens suspeitos de assassinarem na madrugada do dia 06 de maio, no Bairro de Água Branca, em Vitória, um marchante identificado como José Claudino da Silva – vítima de latrocínio. A operação para capturar os autores ocorreu nesta sexta-feira (18) por meio de cumprimento de mandados de prisão.
Os acusados foram identificados como Luciano José da Silva, conhecido por “Nego Lú” e João Batista de Barros, popularmente chamado de “Tita”. Eles, de acordo com a delegada, foram capturados através de denúncia anônima. “Após algumas investigações e colaboração da comunidade, inclusive com denúncias anônimas, conseguimos chegar a autoria deste homicídio e posteriormente a expedição dos mandados de prisão em desfavor desses indivíduos”, explicou.
Ainda segundo Estefânia, um dos criminosos confessou a pratica delituosa. “Eles pretendiam roubar um dinheiro de um jogo do bicho que a vítima tinha recebido. Entraram na residência não acharam o dinheiro essa quantia e praticaram o crime”, acrescentou.
No Complexo da Polícia Civil, a dupla entrou em contravenção e um começou a acusar o outro. Em entrevista a nossa equipe de reportagem José da Silva contou como foi feita toda investida criminosa. “Ele tinha recebido um dinheiro e esse dinheiro seria do jogo bicho [não lembro a quantia]. Eu soube que ele recebeu, porque ele me disse, e junto com Tita fomos lá de madrugada, eu fiquei na frente da casa e ele fez o serviço”, comentou.
Respondendo as acusações de Nego Lú, Tita se defendeu utilizando o argumento que não conhecia a vítima, mas caiu em contradição quando disse que Nego Lú guardava as armas utilizadas no crime. “Eu não estava não! É mentira, eu estava trabalhando. Quem estava com as duas facas foi ele”, disse o João Batista Barbosa. Após trâmites previstos em lei, os dois serão apresentados em audiência de custódia, onde ficaram à disposição da Justiça.