Em pesquisa acerca do rio Itapacurá, o professor, historiador e escritor vitoriense André Fontes, chegou a uma conclusão curiosa, ou seja, a de que ao longo dos anos, o nome do rio vem sendo grafado de forma errônea, onde o seu nome original seria Itapacurá, que significa “rio da pedra que tampa” ou “rio da pedra tampada”.
O nome Itapacurá é de origem indígena, e faz referência as muitas pedras existentes no leito do rio que afunilam o fluxo de suas águas. Um exemplo, é a ponte do Amparo, na PE 50, próxima ao Monte das Tabocas, em Vitória de Santo Antão.
”Tapacurá não existe nos dicionários da língua Tupi Guarani mas, sim, Itapacurá. Durante meus estudos descobri o seguinte: que I (substantivo) é rio, água; ITA (substantivo) é pedra ; PA (substantivo) é espaço, CURA (verbo) é tampar, fechar. Fazendo a aglutinação das palavras indígenas teremos: I (rio) + ITA (pedra) +PA (local) + CURA (fechar, tampar) , ou seja, ITAPACURÁ”, afirma o historiador.