Durante a apresentação dos resultados, o secretário de Planejamento e Gestão de Pernambuco, Alexandre Rebêlo, vinculou o bom desempenho do PIB estadual com a ampliação da capacidade de investimento do Governo. De acordo com o secretário, no período de janeiro a abril deste ano, os investimentos em Pernambuco registraram alta de 5,0%, alcançando um valor total de R$ 569,8 milhões, dentro da expectativa de cumprir a meta de investir R$ 3 bilhões até o final do ano de 2012. Para o período de 2011 a 2014, a expectativa é que o Governo do Estado atinja R$ 11 bilhões. “Estes números mostram o compromisso do Governo do Estado em trabalhar para dar sustentabilidade a este novo momento de desenvolvimento que Pernambuco vive, a partir da ampliação dos investimentos públicos, e graças à adoção de um novo modelo de gestão pública focado no monitoramento e avaliação constante das metas prioritárias e de investimento”, avalia Rebêlo.
A indústria pernambucana apresentou um aumento de 9,0%, com destaque para a Indústria de Utilidade Pública – SIUP (fornecimento de água, gás e energia), com 14,5% e para a Construção Civil, com 10,3%. Na Indústria de Transformação, o aumento foi de 6,1%, influenciado pela metalurgia básica (composta pela produção de chapas e tiras de alumínio e vergalhões de aços ao carbono) com 22,0%; minerais não metálicos (pias, banheiras e bidês de cerâmica, garrafas, garrafões e frascos de vidro para embalagem) com 16,2%; e produtos de metal (latas de alumínio para embalagem), com 7,6%. Nesse setor, o Brasil cresceu 0,1% no primeiro trimestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior.
O setor de Serviços em Pernambuco chegou a 4,5% de crescimento, tendo como atividades de destaque o Comércio (11,9%), principalmente o comércio varejista (14,6%), Serviços Prestados às Famílias (6,6%), Aluguéis e Intermediação Financeira (7,1%) e Transporte (9,2%).
Segundo o presidente da Agência Condepe/Fidem, Antônio Alexandre da Silva Júnior, esses dados revelam que “o nível de investimentos e o consumo das famílias estão garantindo uma travessia mais tranqüila para Pernambuco, na atual conjuntura de desaquecimento da economia mundial”.
Os efeitos da seca influenciaram na queda de 23,8% do setor agropecuário. As lavouras temporárias tiveram um prejuízo de 50,2%, especialmente nas culturas de cana de açúcar, milho, feijão e mandioca. A pecuária também decresceu 1,7%, influenciado pelas quedas na produção de leite, ovos e bovinos, bem como a migração do contingente bovino para outros estados, como alternativa ao período de estiagem. Porém, as lavouras permanentes cresceram 4,1% com destaque para a produção de banana, manga e uva, culturas irrigadas que sofreram menos impacto com a seca no primeiro trimestre deste ano.
Informações do Portal do Condepe / Fidem