Uma luz no final do túnel


Do Blog do Egídio Poeta

 Alguns vitorienses já estão preocupados com o que vem acontecendo com o patrimônio cultural da sua cidade. A cada administração que passa pela prefeitura, parte da cidade é doada sem nenhum critério avaliativo ao bem comum. Terrenos, prédios públicos, área de lazer, sítio histórico e principalmente as praças públicas, são destruídas, demolidas, ou doadas para fins comercias sem uma consulta feita a população vitoriense. Sabemos que os Prefeitos têm o poder de doar áreas pertencentes ao município conforme necessidades administrativas. Entretanto, nessas necessidades devem ser levado em conta o que vai beneficiar a sociedade como um todo, e não, o interesse de uns poucos e principalmente apenas um. Para citarmos alguns exemplos:
 Lembramos do antigo PARQUE MELO VERSOSA no auto do reservatório, que dele resta apenas lembrança, por parte dos cidadãos mais antigos. A própria Praça 13 de Maio e a Praça da Bandeira que por conta da feira fora sendo doadas sem um estudo paisagístico tornando muito feio o centro da cidade.
 Os nossos mercados públicos; O mercado da farinha, o mercado do feijão, o mercado da Carne, espaço público, construídos com dinheiro público, e que já foram organizados, hoje se encontram abandonados ou semi-abandonados pelo poder público, e, rodeados, escondidos, por construções irregulares e feitas ao bel prazer de cada um.
 Mais recentemente a Praça Duque de Caxias foi simplesmente transformada em estacionamento para Automóveis.
Há quem questione a necessidade de se construir pontos comerciais sobre o canteiro da Avenida Mariana Amália.
 A maioria das nossas Praças públicas estão totalmente ou, partes delas, ocupadas por barraquinhas e até construções de alvenaria transformando-as em o que já se costumou chamar de “BEBERÓDROMO”.
Uma praça é um bem público, faz parte da paisagem turística de uma cidade, deve antes de tudo, ser destinadas à fotos, lembranças, ao lazer das crianças e velhos, à leitura, ou descanso, sem barulho e sujeira de comércios irregulares e agressivos ao meio ambiente. 
 O Instituto Histórico e Geográfico da nossa cidade na condição de guardião dos valores cultural do município, já está sendo procurado, por associados e demais cidadãos, para se posicionar a esse respeito. E você caro leitor o que acha?