HÁ CINQUENTA ANOS…
… EM VITÓRIA…
PARTE 02
A Avenida Mariana Amália, há pouco tempo construída, chamava a atenção não só por sua beleza como fato de livrar o centro da cidade de um canal a céu aberto, era ponto de encontro da juventude.
Naquele ano, além de “O Lidador” o mais antigo jornal do interior de Pernambuco, circularam “A Boa Nova”, em fevereiro e os carnavalescos “A Folia” e “O Gostosão”, em março.
Em novembro, no dia 12, o Dr. Djalma Raposo, convidou alguns cidadões para participarem de uma reunião, cujo objetivo era a criação de um Instituto Histórico, da qual particiaram José Joaquim da Silva, o Cônego Américo Pita, os professores José Miranda e José Aragão, Manuel de Holanda Cavalcanti, José Batista de Souza, José Ferreira da Costa, Antão Ferreira Chaves, Guedes Alcoforado Filho, José Saraiva Deolindo, Otávio Lins Moura, Dilermando da Cunha Lima, Aníbal Celestino de Andrade, Antônio Tavares de Melo, José Joaquim da Silva Filho, José Oliveira Campelo, José Hermínio da Silva, Anísio Amâncio Lopes, Tte. Severino Ferreira de Melo. Drs. Oswaldo Evaristo da Cruz Gouveia, Mário de Farias Castro e José Mixto de Oliveira, cujas memórias reverenciamos como nossos antecessores e patronos, e mais Severino Dionísio das Neses Júnior e Carlos de Souza Leão Monteiro, a quem podemos homenagear pessoalmente pois ainda participam de nossas reuniões mensais. Nesta ocasião foi escolhida uma diretoria provisória e marcado um novo encontro para dali a uma semana quando seriam estudados e debatidos os estatutos da entidade os quais deveriam ser elaborados pelos professores José Miranda e José Aragão mais o Sr. Manuel de Holanda.
O dia da aprovação dos estatutos e posse da diretoria, é considerado a data da fundação da entidade: 19 de novembro.
Este ano, por ocasião do Jubileu de Ouro de nosso Instituto erguemos nossas cabeças pela satisfação do dever de cumprido, por pertencermos a uma sociedade que há cinqüenta anos ininterruptos, prima por preservar os valores históricos e culturais de uma terra que em seus 364 anos de existência muito tem o que lembrar, reconhecer, admirar e louvar.
Fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão, Edição XIII, Novembro de 2000.