HÁ CINQUENTA ANOS…
… EM VITÓRIA…
PARTE 01
Metade do século. Para a Igreja Católica Apostólica Romana, Ano Santo e os fiéis se beneficiam das indulgências prometidas.
Na inauguração do estádio Maracanã, o Brasil perde para o Uruguai a final da Copa do Mundo e enche de tristeza os brasileiros. Nunca, um título foi tão esperado e uma decepção tão grande.
Desde 1946, o Presidente da República era o Gal. Eurico Gaspar Dutra que será substituído no ano seguinte por Getúlio Vargas, eleito no dia 03 de Outubro.
A moeda nacional era o cruzeiro, desde 1942.
O Governador do Estado era Agamenon Magalhães.
Em Vitória de Santo Antão, o Prefeito era o Cel. José Joaquim da Silva, o Vice-Prefeito, José Ferreira da Costa e o Legislativo Municipal, composto dos senhores José Joaquim da Silva Filho, José Hermínio da Silva, José Batista de Souza, Antônio Aquino, Mário Gomes do Prado, Aloísio Alves de Lorena, Luís Alvares dos Prazeres, Antônio Tavares de Melo, Severino de Queiroz Pedroso e José Bonifácio de Holanda Cavalcanti.
O Juiz de Direito da Comarca era o Dr. Euclides Ferraz e o Promotor, o Dr. Djalma Raposo.
A sede do Governador Municipal era no prédio da Praça do Anjo, onde também aconteciam as reuniões da Câmara e o Salão do Júri e, mais tarde será a sede do Poder Legislativo.
O Cônego Américo Pita era o Pároco da Freguesia de Santo Antão e a Paróquia do Livramento, com apenas um ano de instituída, tinha como vigário o Padre João Eduardo Tavares, um vitoriense.
No local onde hoje está o Centro Hospitalar Santa Maria havia um matadouro público.
As tradicionais feiras de cavalos dos primeiros sábados de agosto e setembro aconteciam no pátio do Anjo. Não havia a praça que só foi inaugurada quatro anos depois, na Gestão do Prefeito Manuel de Holanda Cavalcanti.
O vizinho município de Pombos era o 3º Distrito de Vitória.
CONTINUA…
Fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão, Edição XIII, Novembro de 2000.