Pernambuco está mantendo a trajetória de crescimento na criação de empregos formais, apesar da conjuntura internacional desfavorável e dos efeitos da crise na Europa sobre a economia brasileira. Segundo os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho, no último mês de junho, o Estado apresentou o terceiro maior saldo entre admissões e demissões no mercado formal de trabalho, com a criação de 10.485 novas vagas de emprego, atrás apenas de Minas Gerais (38.484) e São Paulo (25.196).
Ao todo, a Região Nordeste apresentou uma saldo de 22.436 novas vagas. O Estado do Ceará registrou o segundo melhor desempenho da região (3.926), seguido pelo Maranhão (1.865), Rio Grande do Norte (1.631), Piauí (1.588), Paraíba (1.506), Sergipe (1.097), Bahia (241) e Alagoas (97). Entre os setores que mais se destacaram na geração de empregos em junho está a agropecuária, com 4.079 novas vagas, a indústria de transformação, com a criação de 2.460 novos postos de trabalho, e o setor de serviços, responsável por 2.325 novos empregos.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Fred Amâncio, destaca a descentralização dos investimentos, que tem proporcionado uma melhor distribuição dos empregos gerados no Estado. Petrolina foi o município pernambucano que apresentou o maior saldo de geração de empregos em junho, com 4.242 novas vagas, seguido por Ipojuca (1.597 vagas) e o Recife (1.005). Proporcionalmente, Serinhaém foi o maior destaque, com crescimento de 21,51%, com 904 novas vagas criadas.
Segundo os dados do Caged, Pernambuco tem a maior média salarial de admissão da Região Nordeste, de R$ 927,71, ante uma média regional de R$ 867,06. O segundo maior salário de admissão (R$ 905,23) foi registrado na Bahia, seguida pelo Maranhão (R$ 894,89) e Sergipe (R$ 837,03).
Do Portal do Governo de PE