A produção industrial de Pernambuco cresceu 5,2% em fevereiro, em detrimento do recuo da média nacional de 0,3%. O resultado ainda é superior aos alcançados pelos outros estados do Nordeste, que atingiram alta de 1,6% em comparação ao mesmo período do ano passado. Estes são dados apresentados pela Pesquisa Indústria Mensal (PIM) Regional do IBGE.
“Pernambuco supera o Nordeste e essa alta na produção industrial deixa a gente com o quarto maior crescimento do país, dentre as 17 federações pesquisadas. Isso é a retomada do Estado. Porque o nosso trabalho é em prol do crescimento e é assim que vamos devolver ao Estado o lugar de destaque que sempre foi seu”, afirma a governadora em exercício, Priscila Krause.
Esse crescimento foi impulsionado, principalmente, pela fabricação de outros equipamentos de transporte, com um impressionante aumento de 59,1%, e pela fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, que registrou um aumento de 34,5%. Por outro lado, a atividade de fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, apresentou uma queda de 14,2% no mesmo período.
“Estamos felizes e animados com os números da produção industrial de fevereiro, porém, mais do que nunca, comprometidos com as mudanças, transformações e os investimentos do Governo do Estado para melhorar o ambiente de negócios e a infraestrutura oferecidos em Pernambuco para que a gente possa produzir cada vez mais no Estado”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti.
No acumulado do primeiro bimestre do ano, o crescimento foi de 3,2%, impulsionado principalmente pelos setores de fabricação de celulose, papel e produtos de papel (7,4%) e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (5,1%).
A redução recente da taxa Selic, que atualmente está em 10,75%, tem sido um fator determinante para o desempenho positivo observado nos primeiros meses de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, quando a taxa era de 13,75%. A produção industrial está diretamente ligada à taxa Selic de forma inversa, uma vez que juros mais baixos incentivam o consumo e, por consequência, a produção.
Fotos: Tony Holanda/Adepe