A lei que prevê a rastreabilidade dos ovos produzidos em Pernambuco entraria em vigor neste mês, mas foi adiada por 90 dias. Com isso, só a partir de 19 de outubro, as granjas estaduais terão que imprimir um código de rastreabilidade na casca do alimento, com informações como a procedência e a validade do produto, além do registro da empresa produtora na Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado (Adagro).
Segundo a Adagro, a prorrogação foi solicitada pela Associação Avícola de Pernambuco (Avipe) para atender cerca de 950 granjas avícolas e unidades de beneficiamento de ovos que ainda precisam se regularizar. “Os produtores de ovos precisam de um prazo maior para se cadastrar e se organizar para fazer a compra dos equipamentos”, explicou o vice-presidente da Avipe, Edival Veras, contando que a máquina que faz a impressão da tinta nas cascas dos ovos custa cerca de R$ 20 mil.
A medida de identificação individual dos ovos é pioneira no Brasil e visa dar mais segurança alimentar aos consumidores. Afinal, o ovo tem apenas até 21 dias para ser comercializado em temperatura ambiente e, no máximo 30 dias, se refrigerado.
Folha de Pernambuco