Quadrilhas envolvidas com homicídios e tráfico de drogas são alvo de operação em Pernambuco

A Polícia Civil realizou, nesta terça-feira (28), duas operações contra organizações criminosas envolvidas em homicídios e tráfico de drogas em Pernambuco. Ao todo, foram expedidos 26 mandados de prisão e 23 de busca e apreensão. Desse total, 23 mandados de prisão foram cumpridos.

A Operação Califados teve como alvos quadrilhas com atuação na Região Metropolitana do Recife. A Vara Criminal da Comarca da capital expediu seis mandados de busca e apreensão, além de 15 de prisão. Treze mandados de prisão foram cumpridos e dois alvos são procurados.

As investigações começaram em novembro de 2017 e foram lideradas pela delegada Beatriz Fakih, da Delegacia Seccional de Boa Viagem, na Zona Sul da capital.

De acordo com o chefe da Polícia Civil, delegado Joselito do Amaral, a ação desarticulou três quadrilhas rivais. Elas atuavam nas comunidades de Entrapulso, Veloso e Fazendinha, na Zona Sul.

“A ação teve como alvos principais três lideranças, os califas. Por isso, o nome da operação é califados. Foram mapeados, ao longo da investigação, sete assassinatos atribuídos aos grupos”, afirmou.

Interior

Na operação Rota das Russas, a polícia teve como objetivo desarticular um grupo com atuação no Agreste do estado. Para a ação, a Vara Criminal da Comarca de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, expediu 11 mandados de prisão e outros 17 de busca e apreensão.

O delegado Joselito do Amaral informou que 10 mandados de prisão foram cumpridos. Entre os presos está um homem que cumpria pena em regime semiaberto e era monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.

A ação ganhou o nome de Rota das Russas por causa da área de atuação das quadrilhas, que usavam a Serra das Russas para se deslocar.

“Gravatá, no Agreste, Glória do Goitá e Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, são as cidades em que os bandidos mais atuavam”, afirmou Amaral.

O chefe da Polícia Civil disse, ainda, que foram apreendidos revólveres, pistolas e drogas, como maconha e crack. “Os homicídios eram praticados por causa da disputa territorial pelo tráfico”, observou.

A Operação Rota das Russas foi liderada pela Diretoria Integrada Especializada (Diresp), sob responsabilidade do delegado Álvaro Grako.

Os presos e apreensões da Operação Rota das Russas foram encaminhados para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, no Recife. Os detidos na Califados seguiram para o Grupo de Operações Especiais (GOE), também na capital.

G1 Pernambuco

Foto: Polícia Civil/Divulgação

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