A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) recebeu da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) a doação de um total de 15 bolas de futebol para serem distribuídas aos adolescentes e jovens atendidos em unidades de internação, internação provisória e semiliberdade de todo o Estado. A conquista foi possível graças ao bom relacionamento entre as instituições, o que viabilizou uma cooperação em prol da responsabilidade social. No caso da Seres, as cinco bolas doadas foram produzidas pelos reeducandos do sistema prisional. Já a FPF contribuiu com dez exemplares.
A articulação junto ao presidente da federação, Evandro Carvalho, foi feita pelo coordenador de Segurança da Funase, coronel Jonas Barbosa, que fez carreira como instrutor e professor na área de Educação Física dentro da Polícia Militar (PM) e, entre 2002 e 2010, atuou como assessor técnico do Departamento Técnico da FPF. “Vejo como muito importante essas parcerias para que possamos proporcionar aos nossos socioeducandos opções de lazer e de prática de esportes, sobretudo o futebol, tão importante na nossa cultura desportiva do Estado e do Brasil. É muito salutar darmos a eles essa possibilidade”, destacou o coronel Barbosa.
As bolas de futebol já estão à disposição do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, que vem promovendo a distribuição do material doado e fortalecendo a prática de esportes como um dos pilares da socioeducação. Em julho, a instituição promoveu um torneio de futebol que envolveu adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Jaboatão dos Guararapes e socioeducandos de outras unidades que fazem estágios na sede administrativa da Funase, situada no bairro dos Aflitos, no Recife. Um novo torneio está sendo planejado, desta vez, contemplando adolescentes dos Cases Timbaúba e Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, e novamente do Case Jaboatão, no Grande Recife.
“A doação dessas bolas de futebol chega num momento em que temos investido muito na questão do esporte, vendo-o cada vez mais como um meio de inclusão social. Com ele, trabalhamos disciplina, normas, limites e vários aspectos da socioeducação de uma forma lúdica. Já realizamos um campeonato no ano passado e foi um sucesso. Estamos planejando novos torneios para, justamente, trabalhar a parceria e a socialização dos adolescentes das nossas unidades”, afirmou a diretora geral da Política de Atendimento da Funase, Íris Borges.