A igreja Matriz de Santo Antão, cartão postal do município, foi fechada, na última segunda-feira (1º), para o início das obras de restauração do forro de madeira. De acordo com o pároco, monsenhor Maurício Diniz, as obras terão duração de dois meses.
Durante o período, as atividades religiosas irão ocorrer na vizinha Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. A última celebração na Matriz de Santo Antão antes da interdição ocorreu na noite do último domingo (30).
HISTÓRICO – A primeira capela de Santo Antão foi construída em 1626. A modesta ermida de taipa, construída por Diogo de Braga, foi, no correr dos anos, substituída por outra igreja maior, que se tornou Matriz quando foi criada a Freguesia.
Em 1873, a antiga Matriz foi demolida, iniciando em 1875 a construção da atual, que, inacabada, foi aberta em 29 de junho de 1880, em virtude da interdição então imposta à igreja do Rosário, que servia de Matriz provisória. A capela do Rosário foi interditada devido o morticínio ocorrido nela, durante o conflito político da Hecatombe da Vitória, ocorrido em 27 de junho de 1880.
Em 1881, o novo templo foi totalmente concluído e inaugurado oficialmente, pelo então Pároco, Cônego Marcolino Pacheco do Amaral. Posteriormente, algumas restaurações foram feitas, porém, sem alterações substanciais. A última grande reforma foi iniciada em 1979 e encerrada em agosto de 1984, quando também foram restauradas suas principais imagens.
De 2001a 2006 as pinturas das artes sacras nas paredes foram feitas por Carlos Brito e Deusdedith da Mata concluindo com a restauração do Glorioso Santo Antão.