Há 25 anos, 70% da receita era dividida. Esta arrecadação se inverteu hoje e estados e municípios ficam em petição de miséria.
Na ocasião, o gestor apresentou dados preocupantes sobre a queda do crescimento da economia nos últimos anos, que fez com que o Brasil apresentasse índices negativos em 2016. O governador também destacou o impacto causado pela redução do PIB nacional e da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Apesar da análise negativa do cenário econômico, o gestor procurou demonstrar otimismo aos prefeitos eleitos e colocou o Governo do Estado como parceiro importante para os municípios. “Vamos nos unir e fazer parcerias. É assim que vamos vencer 2017. Queremos dar condições de Pernambuco ser o primeiro estado a superar esta crise. Temos força de trabalho, gestão, força política e apoio dos pernambucanos. Quero desejar sorte e dizer que estamos juntos”, disse.
O deputado federal e vice-presidente do PSB em Pernambuco, Tadeu Alencar, chamou atenção para a importância da discussão de um novo Pacto Federativo para que as prefeituras possam organizar de modo mais eficaz suas finanças. “É necessário que o Brasil rediscuta seu modelo federativo, pois, nitidamente, ao longo dos anos fomos aumentando as obrigações para estados e municípios, enquanto os recursos para as políticas públicas foram diminuindo.
Há 25 anos, 70% da receita era dividida. Esta arrecadação se inverteu hoje e estados e municípios ficam em petição de miséria. Ano passado teve início uma comissão na Câmara dos Deputados sobre o assunto e é algo que precisa ser, urgentemente, retomado”, afirmou.
Folha de Pernambuco
Foto: Roberto Pereira/PSB