Weverton sai da internação e volta para casa nos EUA

Após um longo período na UTI do Hospital Jackson Memorial, em Miami, nos Estados Unidos, o jovem vitoriense Weverton Fagner de Medeiros, de 20 anos, retornou para o repouso em domicílio nesta quinta-feira (15).  O jovem passou 70 dias internado após complicações durante o tratamento posterior ao transplante de intestino que foi submetido. Desse total, 45 dias foram na Unidade de Terapia Intensiva.

Em julho, o jovem havia sido transferido para UTI porque a equipe médica constatou que ele estava desidratado e teve um “sangramento na colostomia”, disse uma nota no Facebook da campanha #Força Weverton.

No final de agosto, após seu seu quadro clínico ter ficado estável, Weverton deixou o leito para pacientes em estado grave e retornou com seu tratamento numa enfermaria privada da unidade de saúde.

Hoje, a página voltou a trazer informações sobre a saúde do paciente. A postagem mais recente informa sobre o retorno dele ao domicílio temporário nos EUA.

“O nosso Weverton está de alta e estamos indo para casa aqui em Miami. Foram dias difíceis, mas a mão de Deus estiveram sobre nós. Glorificamos a Deus por nos dar a Vitória em mais uma batalha, e cremos na sua misericórdia em nossas vidas. Também queremos agradecer mais uma vez a todos que intercederam pela nossa causa, aos amigos aos médicos enfermeiros e a nossa família”, diz um trecho. 

A publicação também mostra uma foto de Weverton aparentemente mais gordo e sorrindo. Diversos internautas comentaram o post com frases de apoio e agradecimento.

O caso Weverton – O garoto de Vitória de Santo Antão está internado na unidade de saúde desde novembro do ano passado, quando conseguiu que a União arcasse com os custos da cirurgia, estimada em R$ 3,5 milhões. O caso do jovem vitoriense repercutiu bastante após uma intensa campanha nas redes sociais para arcar com as despesas do garoto, caso não tivesse o pedido atendido pelo Governo.

Weverton foi diagnosticado com a síndrome do intestino curto em julho do mesmo ano e, desde então, vivia com apenas 10% do órgão. Ele se mantinha com alimentos especiais e medicamentos. Antes de embarcar para os Estados Unidos, o jovem estava internado no Hospital Otávio de Freitas, no Recife. O órgão compatível foi recebido em fevereiro.

 

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