O TRE-PE lançou a campanha “Cidade Limpa nas Eleições: eu dou o exemplo!” durante o encontro com representantes dos partidos das eleições 2016. O objetivo é fomentar a Responsabilidade Socioambiental junto aos partidos e candidatos.
“Estamos desenvolvendo um trabalho para fazer a reciclagem do material usado nas eleições, por meio da Comissão Socioambiental do TRE-PE. Nosso objetivo é ajudar as instituições e contribuir com aqueles que precisam mais, explicou o presidente, Antônio Carlos Alves da Silva.
A diretora-geral, Isabela Landim completa: “ao dar destinação às sobras dos materiais gráficos de campanha, os partidos e candidatos farão uso racional da propaganda, ao tempo que mantém a cidade mais limpa. Dessa forma estaremos trazendo a temática da sustentabilidade para as próximas eleições”.
Sinara Batista, representante da Comissão Socioambiental do TRE-PE realizou palestra e apresentou a ideia que tem ações simples, como firmar compromisso com os partidos para dar destinação social e ambientalmente adequada à sobra de material da propaganda; evitar que os materiais de propaganda sejam lançados nos logradouros ou aterros, gerando poluição, comprometendo a rede de drenagem e resultando em custos para o serviço público e sociedade; propor a inserção de texto orientativo nos panfletos e outros materiais distribuídos aos eleitores sobre o local correto para o descarte; além de fomentar a utilização de materiais reciclados, recicláveis ou de baixo impacto e rápida decomposição na confecção dos materiais de propaganda.
Em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente, que passou a ser comemorado todo dia 05 de junho.
“Essa nossa campanha é uma forma da Justiça Eleitoral comemorar a data de uma forma efetiva, fazendo algo concreto pelo nosso planeta”, explica Sinara Batista que também faz o alerta “Não existe fora do planeta. Tudo o que produzimos fica aqui e precisamos administrar nosso lixo de uma forma que não comprometa a vida na terra para as futuras gerações”.