Racha interno dificulta definição do PSOL em Vitória

Faltando pouco menos de um mês para as convenções partidárias, onde ocorre a escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações, o PSOL de Vitória de Santo sofre um racha interno e tem sua definição ainda incerta.

Envolvendo-se em polêmicas nas redes socais nos últimos dias, após a informação de uma possível coligação com o PSB, a direção municipal da sigla afirma que não há possibilidade para a coligação.

“Trata-se de um boato descontextualizado e fora de tempo. Mesmo com uma necessidade de viabilizar uma coligação para participar da disputa, essa possibilidade de coligação com o PSB já nasceu morta. Precisamos oferecer uma alternativa a atual gestão do PSD e a passada PSB, de preferência com protagonismo. Essa decisão será feita de forma democrática na instância municipal, e avaliada pela nacional”, afirmou Cristiano Nascimento, presidente do diretório municipal.

Membros do partido defendem a formação de uma ‘frente de esquerda’, uma união entre PT e PSOL. A chapa seria encabeçada com o nome do advogado Aristides Félix (PT), tendo como vice um indicado do PSOL. Segundo a presidência do partido, as possibilidades serão avaliadas.

“Acontece que houve uma tentativa de impor uma definição [com o PT] sem reunir a direção municipal e escutar os filiados no município que externou uma divisão interna”, contou. Uma reunião foi convocada para a noite desta quarta-feira (29) para a aprovação da candidatura a prefeito ou coligação.

 

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