Os bancos de capital aberto somaram no primeiro trimestre do ano um lucro de R$ 14,18 bilhões, o que representa uma queda de 20,2% na comparação com igual período do ano passado. O levantamento, feito pela Economática, leva em conta o resultado de 13 instituições financeiras e mostra piora nos resultados do setor pelo terceiro trimestre consecutivo. A maior contribuição para a queda do resultado do setor foi dada pelo Banco do Brasil, maior instituição financeira do País. Com aumento das provisões para lidar com possíveis calotes, o lucro líquido do banco público totalizou R$ 2,31 bilhões entre janeiro e março, um recuo de 60,2% na comparação com os R$ 5,82 bilhões de igual período de 2015.
Dos bancos do levantamento, o que obteve a maior alta no resultado foi o Santander, com um lucro de R$ 1,21 bilhão, um crescimento de 77,4%. No entanto, esse resultado considera, no período anterior, as despesas com ágio da incorporação com o Real, anunciada em 2008. No ano passado, a receita líquida operacional, que reflete o nível de vendas, das 30 maiores empresas de capital aberto da América Latina, sendo 12 brasileiras, tiveram uma queda de 20,8% em relação a 2014. Ao todo, essas companhias totalizaram US$ 522,12 bilhões em vendas, ante US$ 659,25 bilhões em 2014.
Das 30 empresas do levantamento, a com maior receita é a Petrobras: US$ 83,3 bilhões. Apesar da liderança, o montante representa uma queda de 35,1% na comparação com 2014. O maior crescimento pertence à varejista colombiana Êxito, que teve uma receita operacional de US$ 10,6 bilhões no ano passado, um crescimento de 122,2% na comparação com o ano anterior. Esse incremento deve-se à compra de uma participação de 18,85% no Grupo Pão de Açúcar e de 100% do Libertad, da Argentina.
Apenas quatro das 30 empresas apresentaram alta nas receitas. Além do Grupo Êxito, fazem parte desse seleto grupo as mexicanas Fomento (bebidas) e Bimbo (alimentos) e a peruano Inretail (loja de departamentos).
da agência O Globo.