Prestes a completar um ano à frente do Executivo estadual, o governador Paulo Câmara (PSB) começa a fazer um balanço dos resultados do seu governo. Em novembro, o gestor comandou a reunião de pactuação com a expectativa de reforçar metas e alcançar melhores resultados. Contudo, o gestor não descarta modificações no seu secretariado e estrutura. Ele lembra que os auxiliares já foram convidados sabendo que qualquer peça poderá ser alvo de modificação e que ninguém está imune as mudanças.
“Se for preciso alterações que envolva pessoas, isso vai ocorrer. Não tem, nesse governo não há ninguém que não possa ser alvo de alterações. Todo mundo quando foi convidado para mudar o governo sabe que pode ter mudanças, mas esta tudo comigo. Não ampliei o debate”, avisou, em entrevista após a inauguração da fábrica da Prompet, no Complexo de Suape, ontem.
Nos bastidores, a leitura é que algumas áreas da administração podem precisar de “uma sacudida” e sofrer mudanças estruturais e de nomes. O gestor admite que a possibilidade está em estudo, mas que elas estão restritas “na sua cabeça” e que o debate ainda não foi ampliado.
“Vamos fazer no momento certo. Quando eu estiver seguro de fazer essas modificações, com quem preciso discutir. Por enquanto, está tudo na minha prospecção, na minha cabeça. Eu trabalho assim, quando estiver 100% confiante vou chamar as pessoas para a gente definir isso. Se é preciso ou não fazer ajuste”, relatou.
Com 11 meses de gestão, o administrador começa a se preocupar com a falta de evolução em áreas que não estão rendendo o esperado. A principal delas é Segurança que começa a colocar em risco os avanços do Pacto pela Vida. Na entrevista, Paulo admitiu as necessidades de alterações no setor que pode levar a alteração de nomes. “Os número estão muito ruins (da Segurança) e precisamos mudar os números. Estamos fazendo um esforço e esse esforço pode levar a mudança de pessoas. Isso é natural dentro do plano”.