A Secretaria de Educação da Vitória realizou na noite desta sexta-feira (27), o II Festival de Talentos da Educação de Jovens e Adultos (Festeja). Cerca de 60 expositores levaram arte, jogos, culinária, informação, brincadeiras, música e muita diversão para o público. Centenas de pessoas compareceram ao evento realizado na Praça da Restauração, no bairro do Livramento.
De acordo com a coordenadora do Festeja, Ana Paula Silveira, a ideia do evento, é valorizar o talento e promover a socialização dos trabalhos tanto os realizados na escola, quanto àqueles feitos como meio de sobrevivência de alunos que não estão na idade escolar. “Mesmo tendo parado de estudar há muito tempo, ou iniciando os estudos agora, como temos muitos, sabemos que eles tem muito a nos ensinar, são pessoas talentosas e o evento é para que eles possam expor toda essa diversidade para o público”, explica.
No palco, dezenas de apresentações musicais, individual e em grupo, do brega ao sertanejo universitário; peça de teatro (dança da boneca), percussão, música gospel e coral de surdos, arrancaram os aplausos e emocionaram o público que lotou a Praça da Restauração para ver os talentos do Festeja 2015.
Este ano o evento contou com a parceria da Universidade de Pernambuco (UFPE/CAV), através do departamento de Educação Física que levou ao evento uma modalidade de esporte coletivo e jogos cognitivos, dança e ginástica laboral.
A secretária de Educação Maria José Lira, afirmou que o EJA garante o direito ao estudo a um perfil de aluno comprometido com o trabalho, mas que necessita evoluir no estudos. “Nosso papel é dar incentivo e a estrutura para que eles possam ir em frente e crescer com os estudos. Temos uma equipe de profissionais que procuram acompanhar de perto essa evolução dos alunos. O núcleo principal da educação de jovens e adultos funciona em três escolas na zona urbana e uma na zona rural. As Escolas Josefa Álvares da Silva, o Colégio Municipal 3 de Agosto, o Colégio José Joaquim da Silva, e a Escola Duque de Caxias, em Pirituba, oferecem essa modalidade. O EJA também funciona no presidio com professores do município e de uma ONG. Geralmente são alunos que trabalham o dia todo, ou donas de casa que tem a noite o tempo para poder retomar os estudos” contou.
Com informações da assessoria