Criado nos Estados Unidos, dia de promoções acontece na sexta-feira (27).
Mesmo com o desaquecimento da economia e a queda no consumo, a expectativa é de crescimento de 12% nas vendas da Black Friday em relação ao ano passado. A data surgiu nos Estados Unidos e é caracterizada por promoções significativas no comércio virtual e em lojas físicas do mundo todo. No Brasil a Black Friday está na sua sexta edição. O site Busca Descontos ajudou a implantar o dia de descontos a partir de 2010. A expectativa dos diretores do site é movimentar R$ 978 milhões, superando os R$ 871,9 milhões de 2014.
Uma das novidades este ano é o aumento da participação de pequenos negócios na Black Friday. Pesquisa realizada pelo Sebrae e pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) aponta que nesta edição, 75% das empresas virtuais que vão participar da maior liquidação do comércio eletrônico brasileiro são micro e pequenas empresas, com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. O número é 80% superior ao do ano passado.
Na avaliação do diretor superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Recife, Hugo Philippsen, a Black Friday é uma data importante para o comércio, podendo ser considerada uma arrancada para as vendas de final de ano. As expectativas da CDL para a data são altas, mas ainda a entidade prefere não arriscar um percentual de crescimento das vendas para a data. há um percentual do impacto que a data pode causar no comércio de rua.
O economista do Instituto Fecomércio, Rafael Ramos, acredita que o desempenho da Black Friday deverá empatar com o de 2014 ou ter um crescimento modesto. “O comércio já vinha fazendo promoções ao longo do ano todo para diminuir os altos estoques. As famílias estão receosas com a probabilidade do desemprego e evitando fazer gastos”, diz.
Em Pernambuco, as lojas prometem oferecer descontos de até 70% e algumas empresas vão estender a promoção para todo o fim de semana. É o caso da Refazenda, que começa a liquidação amanhã e estende até o próximo domingo.
JC Online