Comemorando 65 anos de preservação da memória do povo vitoriense, o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão celebrou nesta quinta-feira (20) a passagem do seu aniversário com uma solenidade festiva, marcada por homenagens. No Silogeu, o evento contou com a palestra do Professor José Luiz da Motta Menezes, presidente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambucano, que abordou os “Desafios e perspectivas dos Institutos Históricos na atualidade.
Pedro Ferrer, presidente do Instituto Histórico da Vitória, abriu a solenidade com um balanço das atividades de 2015. “O Instituto tem o compromisso e zelo pelos patrimônios materiais e imateriais de nossa cidade”, afirmou. Ferrer ainda informou que a entidade está recebendo sempre peças para enriquecer o acervo.
Iniciando as homenagens da noite, foi aposta no IHGVSA a foto de Diva Holanda, falecida em maio. Em seguida, foi entregue a comenda do Instituto ao Pe. Clóvis Cabral, ativista do movimento negro, e dada a posse do novo sócio, o Poeta José Tinoco.
Conferencista da noite, José Luiz Menezes enfatizou o que determinou a formação do 1º Instituto Histórico, no Rio de Janeiro, incentivado por D. Pedro II. “Os institutos históricos são criados por necessidade de intelectuais. Foi daí que começou a ser criada a identidade brasileira”, disse. O palestrante também destacou a importância da preservação da memória dos vitorienses. “Os cidadãos de Vitória precisam estar identificados com a história da cidade”, atestou”.
A noite festiva foi encerrada com parabéns, corte de bolo e a exposição “Reiteração da Matéria”, com esculturas de aço e ferro, produzidas por Joaquim Augusto Siqueira Ferrer de Morais.
Por Danilo Coelho, do Blog Nossa Vitória