Empresas dividiram com o consumidor aumento de custos.
A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), que promove o Salão, não coleta dados de preços. Mas companhias como Kopenhagen, Nestlé, Arcor e Garoto estimam uma variação de preços entre 8% e 10% este ano.
As empresas, inclusive as que não citam percentuais, informaram que absorveram parte do impacto de alta de custos com matéria-prima, embalagem e insumos, mas que tiveram que repassar parte disso ao valor final dos produtos. “Tivemos aumento com despesas de energia, logística e mão de obra”, comenta o gerente de Marketing Páscoa da Lacta, Maykon Vieira. Ele acrescenta que muitos itens são importados, como cacau e brinquedos, foram majorados com a alta do dólar.
Os números de produção deste ano ainda não foram fechados pela Abicab, mas estima-se que fiquem próximos ao de 2014, quando foram produzidos 100,2 milhões de ovos de chocolate para a data.
LANÇAMENTOS – Oito grandes empresas fabricantes de chocolates apresentaram 150 lançamentos no Salão da Abicab. Foram apresentados produtos para todos os públicos, com preços de R$ 2,99, como é o caso dos tabletes da Lacta, a R$ 420, valor do Sweet Treasure, da Kopenhagen, que pesa um quilo e traz como presente uma pulseira de prata da joalheria dinarmaquesa Pandora. Os valores variam de acordo com o Estado da venda, devido às alíquotas de ICMS.