Passada as eleições de outubro, do ano corrente, as eleições de 2016 já começa a movimentar o cenário político em Vitória de Santo Antão. Aos poucos os possíveis pré-candidatos já buscam lugar no páreo.
O prefeito Elias Lira (PSD) terá a difícil missão de escolher o candidato que terá seu apoio. No topo da lista do sucessor que será apadrinhado pelo o Lira estão os nomes dos secretários Ozias Valentim (de governo) e Paulo Roberto (de cultura, turismo e esporte).
Apesar de seu cargo de confiança na prefeitura e já ter sido eleito vereador, Ozias Valentim não tem seu nome conhecido pela grande massa. Já Paulo Roberto, apesar de ser conhecido por seu bom desempenho à frente de empreendimentos, tem marca negativa por ter ocupado a vaga de vice-prefeito na gestão de Carlos Breckenfeld.
Contudo, esses não são os únicos possíveis candidatos da base governo Elias Lira. O vereador Edmo Neves (PMN), atual presidente da Câmara, e o secretário de indústria e comércio, Alexandre Ferrer (PMDB), também são cogitados para a sucessão municipal.
Na família Queirálvares, do ex-prefeito José Aglailson (PSB), um dos filhos (as) será o (a) representante na disputa eleitoral. As apostas estão nos nomes de Anna Queirálvares – que foi candidata a vice na chapa de Aglailson em 2012 – e Alexandre Queirálvares, que pode disputar pela primeira vez um cargo eletivo.
Especula-se ainda o apoio dos Queirálvares a Demétrius Lisboa (PSB), que na última semana conseguiu vitória na câmara com a aprovação de suas contas como gestor, rejeitada pelo Tribunal de Contas do Estado.
No grupo liderado pelo deputado Henrique Queiroz (PR), a aposta é no nome do vice-prefeito Henrique Filho, que rachou a aliança formada com o prefeito Elias. O retorno da aliança entre Queiroz e Aglailson, ambos primos – e que estiveram unidos em duas eleições -, também é uma hipótese. Nas duas últimas eleições municipais Henrique esteve com Elias e seu apoio foi considerado fundamental para a conquista da vitória.
Fora os possíveis candidatos mostrados acima, o pleito de 2016 também poderá contar com os nomes de Zé Catinga (PMDB) – caso Alexandre Ferrer não possua interesse para disputar –, do vereador Toninho Nascimento (PROS), que declarou durante sessão da câmara o desejo do partido e pessoal de concorrer, e também de um nome do movimento “Aposente”.
A largada já foi dada. O alvo agora é consolidar alianças e fortalecer os nomes escolhidos. O futuro político vitoriense é incerto. Cada voto será decisivo para dar o novo roteiro a ser guiado pela “República das Tabocas”.