Na próxima semana, o Ministério da Educação inicia o período de inscrições da segunda edição de 2014 do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os candidatos poderão optar por até dois cursos e se inscrever entre os dias 9 e 11 de junho, exclusivamente pela internet, por meio da página do ministério.
Neste ano, serão ofertadas 115.101 vagas, o que representa um aumento de 28% em relação à segunda edição de 2013. Ao todo, são 22.139 cursos em 943 instituições em todo o país. Sobre as bolsas, 73.601 são integrais e as demais 41.500 são parciais. Das vagas, 90.466 são para cursos presenciais e as outras 24.635 são na modalidade à distância.
“Existe uma demanda por profissionais de engenharia civil muito grande por causa do crescimento do mercado, assim como nas demais engenharias. E as instituições de ensino superior estão respondendo a essa demanda”, explicou o ministro da Educação, Henrique Paim.Os dez cursos com o maior número de vagas são administração (13.168), direito (7.887), pedagogia (7.725), ciências contábeis (6.865), gestão de recursos humanos (5.101), engenharia civil (3.651), enfermagem (3.473), educação física (3.458), logística (3.313) e serviço social (2.474). Haverá 417 vagas em cursos de medicina. Uma característica desta edição é o aumento no número de bolsas para os cursos de engenharia, que juntas somam 12.362, um aumento de 93% em relação ao ano passado.
De acordo com o cronograma divulgado pelo MEC, o resultado da primeira chamada sairá no dia 15 de junho, com comprovação das informações devendo ser realizada engtre os dias 16 e 24 deste mês. Quem não comparecer à unidade onde for classificado ou não preencher os pré-requisitos do programa perderá a vaga. A segunda chamada sairá no dia 4 de julho, com comprovação de informações entre 4 e 11 de julho. Os candidatos não-classificados terão de 21 a 22 de julho para manifestarem interesse de participar da lista de espera. As vagas remanescentes serão preenchidas pela ordem de classificação nessa lista.
Pré-requisitos
Podem participar do processo seletivo estudantes que não possuam diploma de curso superior e tenham participado do Enem de 2013 e obtido, no mínimo, 450 pontos na média das provas e nota acima de zero na redação. Também é exigido que o candidato possua renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até três salários mínimos, de acordo com o tipo de bolsa.
Os estudantes ainda devem atender a pelo menos uma das seguintes condições: ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em escola da rede privada, na condição de bolsista integral da própria escola; ou ser pessoa com deficiência; ou ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrando o quadro de pessoal permanente da instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura. Nesses casos não há requisitos de renda.
As bolsas integrais são reservadas aos estudantes com renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Já as parciais são para os candidatos com renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até três salários mínimos. O bolsista parcial de 50% poderá utilizar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador na contratação do financiamento.