Foto: Marcio Souza / A Voz da Vitória |
Um jovem identificado como Tullio Braz Dionísio Nogueira da Silva, 18 anos, foi atingido por um ônibus por volta das 16h desta quarta-feira (16), na área central da Vitória de Santo Antão, Zona da Mata do Estado. De acordo com informações iniciais, o coletivo, de placa KIF – 3252 – que faz a linha Centro / Iraque (Via Shopping) – subia pela Rua Rui Barbosa quando o fato ocorreu.
Informações iniciais colhidas pela reportagem do Portal A Voz da Vitória, no local do acidente, dão conta que a vítima tentava atravessar da calçada para o outro lado da via quando sofreu o impacto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e socorreu o rapaz para o Hospital João Murilo de Oliveira, em Vitória. De acordo com a equipe médica, ele sofreu apenas escoriações pelo corpo.
O motorista do ônibus não foi encontrado no local do acidente. O trânsito sofreu retenções e precisou ser desviado pela Rua 15 de Novembro. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros também foram acionados.
Um fato que já era de se esperar e premedita tragédias que a qualquer hora podem acontecer em função do despreparo dos motoristas de coletivos que transitam por nossa cidade (quem dirige em Vitória sabe bem do que eu estou falando). Não quero aqui ser mensageiro de agouro, mas cabe às autoridades observarem principalmente os motoristas de transporte escolar antes que algo mais grave aconteça.
A matéria relata que ele tentava atravessar a rua, mas ele já estava na calçada quando o ônibus que circulava com a PORTA ABERTA enganchou na bolsa dele, derrubando-o e espremendo-o contra o meio fio. Sou mãe do jovem atropelado e falo com propriedade do fato. Por imprudência dos dois: motorista do ônibus (por circular em velocidade alta para a via, ainda por cima com a porta aberta e o mais agravante de tudo: fugir sem prestar socorro – isto não tem desculpas – o irresponsável do motorista poderia, se fosse um HOMEM de bem, se estivesse correto, prestar socorro, era o mínimo que ele deveria ter feito e não fugir, como fez, se fosse o filho dele, tenho certeza que não agiria assim…) e da prefeitura: por permitir estacionamento numa rua tão estreita como a Rui Barbosa, quase perco meu filho, mas graças à Deus que o livrou e protegeu. Uma coisa que perguntei ao motorista e ao dono da empresa de ônibus (que insistiu em dizer que a porta não estava aberta – o mais interessante é que quando estou saindo da delegacia onde fomos fazer o B.O. um outro veículo da mesma linha estava circulando com a PORTA ABERTA, prática bem comum entre eles…) foi porquê ele não anda raspando os carros estacionados naquela rua, ao invés de passar por cima das calçadas arrancando quem por ela passa, eles não responderam, mas eu mesma dei a resposta a eles: é que o prejuízo dos carros seria mais caro para pagar, e as vidas, principalmente dos filhos dos outros, é de graça. Espero que não seja preciso que alguma mãe perca seu filho para que essa situação seja revista e modificada.