Na entrevista, o governador destacou que sua gestão não representou a continuidade do governo do ex-presidente Lula
Com diversos nomes no governo e no PSB disponíveis e interessados em disputar o governo do Estado, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) afirmou nesta sexta-feira (20) que a partir de janeiro começará uma rodada de conversas com o pré-candidatos para escolher quem será seu sucessor. “Não abri essa conversa ainda porque não achei que tinha circunstância para que ela acontecesse. Precisávamos antes saber qual seria o quadro nacional, que agora está começando a se consolidar”, destacou em entrevista ao comunicador Geraldo Freire, na Rádio Jornal.
Como tem feito desde que deixou o governo, Campos fez críticas à presidente Dilma Rousseff (PT), destacando que seu governo não representou a continuidade das políticas públicas e econômicas do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O Lula preservou a estabilidade e teve a sabedoria de avançar nas políticas sociais preservando os ganhos dos governos que lhe antecederam”, queixou-se.
Eduardo Campos aproveitou para criticar também a condução política do governo federal. “O governo vai para mais uma aliança conservadora mais ampla. E ele não aponta para o que desejam as ruas. Por isso nós nos sentimos no direito legítimo de colocar em debate o que queremos para o futuro do Brasil no que se refere a cidadania e a economia que dá sinais claros de que vai parar”, afirmou.
Durante a entrevista o governador-presidenciável se solidarizou com a família do cantor Reginaldo Rossi que faleceu nesta sexta-feira. Campos afirmou que o estado estará disponível para auxiliar os parentes e amigos de Rossi no necessário para a organização do velório. “Pedi ao secretário Marcelo Canuto que fosse ao hospital em nome do governo se solidarizar. Estamos todos muito tristes e o estado já decretou luto oficial de três dias”, assegurou.