Os cerca de 60 mil trabalhadores da construção civil de Pernambuco voltam ao batente nesta segunda-feira (4) após uma greve que durou seis dias e paralisou os cerca de 700 canteiros de obra pernambucano. A categoria conquistou um reajuste de 10% no salário, 100% de hora extra ais sábados, domingos e feriados, além da manutenção da passagem dos trabalhadores que moram no interior.
Os funcionários também conseguiram a liberação para congressos do sindicato sem desconto no salário, pagamento dos dias parados e a continuação das cláusulas sociais como, por exemplo, casamento coletivo, campanha contra o câncer de próstata e o dia de ação saúde e cidadania.
Com o reajuste, o piso profissional passa a R$ 1,097,80, enquanto servente ficará em R$ 827,20. Os trabalhadores que recebem até R$ 3 mil acima do piso, o reajuste será de 9,67%.
O acordo que pôs fim ao movimento ocorreu depois de dez horas de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Marreta) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon-PE).
A reunião também contou com a presença de Eduardo Moura, presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi), e do executivo da CUT, Sérgio Goiana.