Aglailson necessitava de 08 votos a seu favor. (Foto: Danilo Coelho/Blog Nossa Vitória) |
Em sessão ordinária nesta quinta-feira (10), a Câmara de Vereadores da Vitória de Santo Antão julgou as contas referentes ao ano de 2006 da gestão do ex-prefeito José Aglailson Querálvares (PSB), rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Os vereadores obtiveram a responsabilidade do julgamento das contas, sob recomendação do Tribunal que as rejeite, conforme Processo TC nº 0720035-3.
A sessão que teve cerca de 03 horas de duração, contou apenas com a ausência do vereador republicano Antônio Gabriel (Toninho). Estiveram presentes no plenário o ex-prefeito e interessado José Aglailson (PSB), o ex-prefeito Demetrius Lisboa, a presidente municpal do PSB, Ana Querálvares, e o Deputado Estadual Aglailson Júnior (PSB).
Após as leituras do processo e do parecer, feita pelo 1º secretário da casa, Edvaldo Bione, o advogado de Aglailson, Dr. Paulo Varejão, usou a tribuna da casa. Após o pronunciamento do advogado, os vereadores obtiveram 20 minutos para pronunciamento na tribuna. Utilizaram a opotunidade os vereadores Edvaldo Bione, Saulo Albuquerque, Danda da Feijoada e Bau Nogueira.
Antes da votação, José Aglailson usou a tribuna da casa para destacar seu legado na história do município. Aberta a votação, que teve sorteio de ordem, os vereadores declararam seu voto e tiveram tempo de 5 minutos de justificativa.
Primeiro a votar, o presidente Edmo Neves contra Aglailson. Geraldo Filho votou e acompanhou a decisão do primeiro voto. Edinho, por sua vez, absteve-se. Sandro da Banca, o 4º a votar, favoreceu José Aglailson. Irmão Duda, favoreceu ao TCE. Edvaldo Bione, 6º da vez, votou a favor de Aglailson. O 7º voto foi dado por Edmilson Zacarias (Novo da Banca), o qual também se mostrou a favor de Aglailson. Danda da Feijoada finalizou seu voto a favor do socialista, sendo o 8º a votar. Dr. Saulo usou a tribuna e afirmou ser a favor e consequentemente, Bau Nogueira, também a favor de Aglailson.
José Aglailson necessitava de 08 votos a seu favor, o que representaria 2/3 do total de vereadores, porém obteve apenas 06. Portanto, vingou a recomendação do Tribunal de Contas do Estado, rejeitando as contas.
Esquema especial
A Casa Diogo de Braga adotou na sessão um sistema especial de segurança. Tiveram acesso ao plenário da casa apenas as pessoas cadastradas previamente. O local contou com a presença da guarda municipal e de guarnição da Polícia Militar, na área externa.
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