Secretaria de Saúde da Vitória realiza Campanha de Vacinação Antirrábica 2013

Com o objetivo de garantir o controle da Raiva no município, a prefeitura da Vitória, através da Secretaria de Saúde, está realizando a Campanha de Vacinação Antirrábica, que teve inicio em 02 de outubro, nas localidades da área rural vitoriense com a visita de agentes de endemias e comunitários de saúde nas residências. Com a campanha, a secretaria estima vacinar gratuitamente em torno de 23.000 mil cães e gatos domésticos.
No Dia D da campanha, marcado para o próximo sábado (19), serão disponibilizados, das 8h às 17h, 12 postos fixos e 02 volantes para vacinação espalhados pela cidade, instalados em locais estratégicos facilitando o acesso à imunização dos animais. Para atingir a meta, a Secretaria Municipal de Saúde estará mobilizando na ação diversos profissionais registradores, vacinadores, supervisores e coordenadores, além do Programa Municipal de Imunização. Salientamos que Após o Dia D da campanha, o município continuará a vacinar os animais, para fechar a programação.
A vacina deve ser aplicada anualmente em cães e gatos a partir de 90 dias de nascido até mesmo nas fêmeas que estiverem amamentando, prenhas ou no cio. Animais com diarreia, secreção ocular ou nasal, quadros de vômito, sem apetite e outras enfermidades ou fêmeas em período de gestação, não devem ser imunizados.
Além disso, os proprietários que tiverem dificuldade para deslocar seu animal até o local de vacinação poderão solicitar a visita do vacinador para imunização no domicílio. O pedido será submetido à avaliação da Coordenação de Ações de Controle da Raiva, para ser incluído ou não nas ações de rotina do setor.
O biólogo Allan Albuquerque, ressalta a importância de cada proprietário levar seu animalzinho de estimação até os postos no sábado: “É só através da vacinação que podemos manter os nossos animais saudáveis e também manter em segurança pessoas que possam eventualmente serem mordidas por estes animais”.
A Médica Veterinária coordenadora da Campanha de Vacinação, Stefanni Delanolembra que a raiva é uma doença viral transmitida por animais ao homem através da mordedura, lambedura ou arranhadura de mamíferos doentes. “A campanha é uma das principais atividades para a prevenção de casos humanos da raiva, para a interrupção de circulação viral e para o controle da doença em seu ciclo urbano”, afirma a Veterinária. 
Recomendações para a Hora da Vacinação:
  • É importante que o proprietário leve a carteira de vacinação do seu animal para que seja feito o acompanhamento da imunização;
  • Cães dóceis devem estar com coleira e guia; ser conduzidos por pessoas com tamanho suficiente para controlá-los e contê-los, no momento da vacina;
  • Crianças não devem levar os animais para vacinar;
  • Animais bravos devem estar preferencialmente com focinheiras, para não oferecer nenhum risco de agressão ao proprietário ou a outras pessoas;
  • Gatos são naturalmente muito assustados e devem ser levados preferencialmente em caixas de transporte, sacos ou similar, para evitar fugas ou acidentes. 
RECOMENDAÇÕES MÉDICAS – Ao ser agredida por um animal, a pessoa deve lavar imediatamente o ferimento com água e sabão, e procurar com urgência o posto de saúde mais próximo. Cães raivosos apresentam sintomas como agressividade (atacando pessoas e objetos) ou tristeza (procurando lugares escuros), salivação excessiva, dificuldade para engolir, latido rouco e paralisia das patas traseiras.
Nos humanos, a doença ataca o sistema nervoso central, levando à morte. O soro e a vacina para esse tratamento estão disponibilizados na rede do SUS, gratuitamente.
Confira os postos para campanha de vacinação antirrábica:
BELA VISTA (PRAÇA) – ACADEMIA DAS CIDADES
BELA VISTA – CX D’ÁGUA
Maués – No galpão da feira ao lado da unidade de saúde
LÍDIA QUEIROZ – NO GALPÃO DA FEIRA
MATADOURO – PRAÇA
ÁGUA BRANCA – GALPÃO DA FEIRA
PETROBRAS – NA PRAÇA
RUA AMARELA – NA PRAÇA
CEMITÉRIO – EM FRENTE AO CEMITÉRIO
LIVRAMENTO – PRAÇA DO ANJO
MATRIZ – PRAÇA
PINGA FOGO – PRAÇA
MANGUEIRA – PRAÇA
POSTO VOLANTE
Contato: (81) 3523-1111 – Secretaria Municipal de Saúde da Vitória de Santo Antão – PE
A coordenadora municipal do Programa de Controle da Raiva, da SMS, Graziela Cavalcanti, enfatiza que “a campanha se faz importante, porque só através da vacina de cães e gatos é que pode ser evitada a raiva humana”. A raiva é uma doença 100% letal, transmissível de animal para animal e de animal para o homem, por meio da saliva. A passagem do vírus se dá no momento da mordida, arranhão e lambedura de qualquer mamífero infectado. Os cães são responsáveis pela maioria dos casos de transmissão da doença para o homem. Animais silvestres, como morcegos, raposas e macacos também podem transmiti-la.
Animais e humanos são vítimas
Causada por vírus, a raiva atinge animais e humanos. Ela afeta o sistema nervoso e pode evoluir para óbito. Em geral, a partir do aparecimento dos sintomas no homem, não existem mais chances de sobrevivência.
Vale lembrar que o tratamento profilático antirrábico também é recomendado para toda agressão por espécie silvestre (morcegos, raposa/cachorro do mato e sagüis). O soro e a vacina para esse tratamento estão disponibilizados na rede do SUS, gratuitamente. A vacina anti-rábica canina também é gratuita. O único meio de prevenir a ocorrência da doença em áreas urbanas é por meio da vacinação anual de cães e gatos.
A raiva é uma doença viral e infecciosa, transmitida por mamíferos. A vacinação desses animais se faz necessária para evitar qualquer caso de raiva humana. A enfermidade é uma doença 100% letal, transmissível de animal para animal e de animal para o homem, por meio da saliva. A passagem do vírus se dá no momento da mordida, arranhão e lambedura de qualquer mamífero infectado. Os cães são responsáveis pela maioria dos casos de transmissão da doença para o homem. Animais silvestres, como morcegos, raposas e macacos também podem transmiti-la.
A raiva é causada por um vírus (Rhabdovírus), que se multiplica e se propaga, via nervos periféricos, até o sistema nervoso central, de onde passa para as glândulas salivares, nas quais também se multiplica. A forma mais comum de transmissão é através de contato com saliva de animal raivoso, seja por mordeduras ou lambeduras de mucosa e, até mesmo, por arranhaduras. Em áreas urbanas, o cão é o principal responsável pelas transmissões (quase 85% dos casos), seguido do gato.
O período de incubação da doença, no homem, varia de duas a dez semanas. Uma vez infectado, não há tratamento específico e a letalidade é de 100%. O tratamento aplicado visa minimizar o sofrimento do paciente. Por seu caráter incurável, é imprescindível a realização da vacinação em gatos e cães.
A ação tem a proposta de imunizar cães e gatos não vacinados na etapa nacional. A dose contra a raiva é anual e deve ser aplicada em animais sadios, a partir do terceiro mês de vida. Cadelas que tiveram filhotes há pelo menos um mês, também devem ser imunizadas.
DOENÇA
A raiva é uma zoonose, de origem viral, que pode acometer todos os mamíferos, inclusive o homem. É transmitida pela inoculação do vírus rábico e pode levar a morte, quando o tratamento não for realizado corretamente.
A transmissão da raiva ocorre com a penetração do vírus, presente na saliva ou mucosa; pela mordedura, arranhadura e lambedura de ferimentos ou mucosas de animais raivosos.
O animal doente apresenta comportamentos de agressividade, dificuldade de engolir, busca lugares escuros e tem paralisia dos membros. No homem, os sintomas iniciais da raiva é febre e mal estar.

Informações da assessoria