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Um dos compromissos firmados pela atual gestão na Mesa Diretora da Câmara Municipal da Vitória de Santo Antão, sob o comando do Prof. Edmo da Costa Neves Filho (MD), por fim chega ao seu cumprimento. Trata-se da reforma e ampliação do novo prédio da Casa Diogo de Braga que vinha se arrastando desde o dia 13 de agosto de 2010. A obra detém uma área de 859,17 m², orçada inicialmente no valor de R$ 881.020,38 chega beirando hoje a quase R$ 1 milhão, situada anexo ao prédio histórico tombado pelo IPHAM, localizado na Praça do Livramento.
Para registrar nos anais da Casa, a entrega provisória da obra se deu na manhã dessa quinta-feira (06), em sessão ordinária com as assinaturas do Termo de Recebimento Provisório da obra entre o presidente da Câmara, o representante da Construtora e Incorporadora Metropolitana Ltda – Murilo Gonçalves, e Albino Andrade – da Andrade Engenharia, designado como Fiscal, tendo a incumbência de acompanhar tanto a retomada da obra quanto a revisão depois desta entrega provisória.
A Metropolitana pretendia aditar o Contrato 07/2010 por mais 30 dias para colocar as portas de vidro temperado no novo prédio, com acréscimo de preço. Porém, o presidente Edmo Neves suprimiu alguns itens do contrato anterior para impedir um novo aditamento que custaria mais tempo e dinheiro numa obra que já mostrou a inaptidão à eficiência na qual deve se pautar a Administração Pública. Se assim fosse, este seria o 6º aditamento contratual.
“Tivemos que respeitar o prazo de contrato por força dos aditamentos feitos nas gestões anteriores, mas esta obra já ultrapassou todos os limites da eficiência e do respeito ao dinheiro público. O Poder Legislativo não pode mais ficar sem casa. Há prejuízos imensos, inclusive de ordem imaterial, pois a organização e o funcionamento de nossas atribuições poderiam estar bem mais avançadas nesta nova Legislatura. Não se sabe calcular o dano que esta demora trouxe. Vamos trabalhar aqui em tempo integral para finalizar os projetos estruturais que faltaram ao contrato original. Nos esforçaremos para entregar definitivamente o prédio ao povo de Vitória até o próximo mês de agosto”, assegurou o Prof. Edmo Neves.
A contratação se baseou no lapso temporal de um serviço que já deveria ter sido entregue em 01 ano, já que se arrastava desde a gestão do ex vereador Manoel de Holanda Cavalcanti Bastos (presidente entre 2009-2010), depois passou-se para as mãos da gestão de José Aglaílson (2011-2012) que não deu continuidade a construção do novo prédio, mesmo contando com mais de 50% do dinheiro previsto para a obra em caixa.
Atualmente parte do Poder Legislativo funciona de forma precária no prédio do Market Place (na Matriz), onerando as contas com o pagamento de aluguel. “Se faz necessário dar uma satisfação à sociedade vitoriense atestando o compromisso desta Mesa Diretora em prestar um bom serviço a população, na medida em que deveremos funcionar com instalações adequadas ao seu atendimento”, pontuou o presidente.