De acordo com o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), que preside a Comissão de Minas e Energia da Câmara, responsável pela audiência, a diminuição média deve ser de 3,45%, sendo 1,81% para as residências e 6,93% para indústrias. A informação foi repassada no evento pelo diretor da Aneel Julião Silveira Coelho.
A revisão do reajuste foi possível após um decreto presidencial, assinado este mês, que permite repassar recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) – fundo do governo federal – para as distribuidoras de energia recorrerem às usinas termelétricas. A energia térmica é mais cara, mas terá de ser usada já que os reservatórios das hidrelétricas estão baixos. No fim do ano passado, as áreas de reserva de água atingiram o menor nível dos últimos dez anos.
A tarifa atual vale até 28 de abril e a Agência decidirá até o dia 16 do mesmo mês o percentual de reajuste que será aplicado. A revisão tarifária ocorre a cada quatro anos.
Procurada pela reportagem, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) informou que não foi informada sobre o novo reajuste e, por isso, não vai se posicionar neste momento.