Mulher é acusada de torturar deficiente físico em Vitória de Santo Antão

Homem teve a mão colada nas nádegas pela própria companheira. A vítima, de 55 anos, foi encontrada dopada
Com sinais de tortura e dopado com tranquilizantes, um portador de deficiência física de 55 anos, foi encontrado pela família em um pronto socorro do município de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata do Estado. De acordo com familiares de André Luiz da Silva, que procuraram a polícia para denunciar possíveis maus-tratos sofridos pelo deficiente ele teria sido abandonado na unidade hospitalar pela própria companheira, que teria fugido com todos os documentos e cartões bancários da vítima.
Quando acordou no hospital, André Luiz, que é aposentado por invalidez, começou a contar o seu drama. Segundo a família, ele contou que era amarrado, queimado e tinha partes do corpo coladas pela mulher. O aposentado, inclusive, terá que passar por uma cirurgia, de acordo com os médicos, para reparar os danos causados a pele pela cola que fixou suas às próprias nádegas. A ex- companheira do aposentado, com quem ele vivia há cinco anos, está foragida e continua sacando a pensão da vítima nas agências bancárias. A família de André da Silva está revoltada com as agressões e com o estado em que ele foi encontrado.
De acordo com a filha da vítima, Thaís silva, a ex-companheira de seu pai teria levado ele para morar com ela sem o consentimento da família. “ Ela dopava ele 24h. quando o efeito do remédio passava, ele disse que ela amarrava e colava suas mãos a boca. Além disso, quando ele estava deitado, o filho dela queimava os pés dele com vela”, disse Thaís. “Ela continua o dinheiro dele. A gente não sabe nenhum detalhe mais dela. Essa mulher prometeu mundos e fundos para meu pai. Agora, ela deixou ele nesse estado, acrescentou.
Os familiares disseram ainda que a vítima contou que era mantida amarrada e era maltratada psicologicamente. “ evidentemente tem que haver uma apuração do que aconteceu. Ela terá que ser ouvida, para que se explique. Lógico, que a polícia vai ouvir as outras pessoas para tentar esclarecer os fatos. Se for realmente tudo verdade, ela , no mínimo, estaria praticando lesão corporal, cárcere privado ou tortura. Enfim, vai depender das condições realmente fáticas do que foi apurado”, declarou o delegado Eronildo Farias.
Com informações do Aqui PE