Em resposta a uma solicitação de esclarecimento acerca da precariedade ambiental do rio Itapacurá, o secretário municipal de Meio Ambiente da Vitória de Santo Antão, Severino Roberto, apontou as dificuldades que sua pasta tem com pessoal, transporte e recursos financeiros além da omissão do Governo do Estado com o rio.
Segundo o secretario “a própria Compesa é quem polui o Rio na sua lavagem dos tanques na estação de tratamento com produto químico, localizado no alto do reservatório e tratamento de esgoto que não temos estar desatinado a mais de 10 anos, depois vem o Hospital João Murilo, outro que contribui pala a poluição”. Além disso, Roberto ainda aponta empresas e comércios, (não especificou quais), lava rápido, reciclagens, dentre outros, como agentes poluidores do Itapacurá.
A bem da verdade é que enquanto sobram explicações para o problema, faltam ações, interesse e vontade política para a resolução. Apesar do dito crescimento econômico, Vitória de Santo Antão anda na contramão da sustentabilidade, ou seja, desenvolve-se sem nenhum planejamento ambiental. A palavra de ordem é o desenvolvimento, querem alavancar a cidade a tal posição passando por cima de tudo e todos, inclusive do Itapacurá.
Por Melicio Oliveira