-Que quase todo cidadão se diz apolítico isso não é mais novidade. Apesar de que, quando alguém faz tal afirmação, sem saber, estar tomando algum partido, a teoria do em cima do muro, no fim, tende a não ter sustentação.
-Com o advento da internet tornou-se comum a ânsia de todos por informações de toda natureza. É crescente o interesse e curiosidade em saber cada vez mais e melhor.
-Mesmo tendo aversão a política, é dever de todo cidadão fiscalizar, acompanhar e cobrar as ações de cada parlamentar que, na Câmara Municipal, por sua vez, tem o dever de representar de forma satisfatória os seus eleitores.
-Mesmo sem ir à Casa de Diogo de Braga, onde atua o legislativo local, graças justamente a internet, todo vitoriense, em qualquer parte do mundo, pode acompanhar semanalmente o resumo dos trabalhos realizados pelos vereadores.
–In loco ou mesmo pela web, o cidadão pode acompanhar nas sessões da Câmara as mais variadas troca de farpas, picuinhas pessoais, descaso e falta de interesse dos vereadores em atender o que de fato interessa a população. Só um assunto não entra na pauta de discussão dos legisladores: a poluição do rio Itapacurá.
-Dentre os 11 vereadores vitorienses é de se impressionar que nenhum tenha a simples sensibilidade de enxergar o grave problema que, ano após ano só tende a piorar. Por mais absurdo que pareça simplesmente não existe formação na Casa para a Comissão de Meio Ambiente, uma representação que cada vez mais ganha visibilidade por sua importância para o planejamento de um desenvolvimento sustentável.
-A bem da verdade é que apesar da notoriedade da ex-senadora Marina Silva quando candidata a presidência da República com sua plataforma de governo baseado no bem estar da população cuidando do meio ambiente, infelizmente, a questão ainda não é uma realidade para muitos. Então, pra que um vereador atentar para o rio Itapacurá se este consequentemente não lhe renderá votos?
-Cabe então ao cidadão, mesmo avesso a política, refletir e constatar a importância do seu voto. Pois da UTI o rio Itapacurá pode ir a óbito.