Localizado na Praça Duque de Caxias, o busto do Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, foi inaugurado em 07 de Setembro de 1955, na gestão do Prefeito Manuel de Holanda Cavalcanti, uma homenagem do povo vitoriense ao Patrono do Exército Brasileiro.
Quem foi Duque de Caxias?
Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nasceu em 25 de agosto de 1803, na Vila de Porto Estrela (atual Duque de Caxias), no Rio de Janeiro. De família militar, sua vida sempre esteve ligada ao Exército. Aos 5 anos, foi aceito como cadete. Aos 15 anos, já pertencia à Academia Real Militar. Recebeu várias promoções até alcançar a de marechal, posto máximo na hierarquia militar. Caxias teve uma participação fundamental nas lutas de consolidação da Independência. Entre elas, podem ser citadas as campanhas na Bahia (1823) e na Cisplatina (1815-1825). Em 1837, já com a patente de tenente-coronel, comandou a luta para reprimir a Revolta da Balaiada (Maranhão e Piauí, 1838-1841). Em 1841, foi promovido a coronel e recebeu o título de Barão de Caxias. Em 1842, reprimiu manifestações liberais em Minas Gerais e São Paulo e os últimos focos da Guerra dos Farrapos, o que lhe valeu o título de Conde e a escolha para o Senado em 1846. Internacionalmente, participou das campanhas contra o governo de Manuel Oribe (Uruguai) e do ditador Juán Manuel Rosas (Argentina). Alcançou a patente máxima do Exército, a de marechal, durante a Guerra do Paraguai (1865-1870). Nessa guerra, liderou a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai), conquistando Assunção, capital do Paraguai, em 1869. Graças à sua participação, recebeu o maior título de nobreza dado a um brasileiro pelo imperador: o de Duque de Caxias. Na administração, ocupou a presidência da província do Rio Grande do Sul em 1846 e o cargo de ministro da Guerra em 1854 e 1861. Também foi presidente do Conselho de Ministros, função equivalente à do primeiro-ministro no sistema parlamentarista, em 1861. Morreu em Desengano, hoje Juparanã, no Rio de Janeiro, em 7 de março de 1880.