Organização dos primeiros Loteamentos da cidade [Parte 01]

 Não podia, é claro, circunscrever-se a cidade ao espaço compreendido entre o Rio Tapacurá, que a cingia ao Sul e Sudoeste, e o sítio Belo Vista, que ocupa um planalto, ao lado Norte, estremando-se, no sentido Leste-Oeste, nas ruas da Ponte, do Cajá e Cruz das Almas.

 Aumentando a população, já ocupados os terrenos urbanos e suburbanos pertencentes à Igreja do Rosário e às antigas propriedades dos Currais e das cocadas, sobre os quais assentara, era natural se expandisse ela pelas áreas circunvizinhas, o que se verificou a partir do ano de 1950, quando foi construído um grande quarteirão por trás as Rua Cruz das Almas, em terreno quase fronteiro ao cemitério público.

 A partir de 19588, foi iniciado o loteamento de sítios vizinhos da cidade, para a construção de casas: em 1958, o “Jardim Nossa Senhora do Amparo”, no antigo sítio Belo Vista, ao Sul, do lado oposto a linha férrea e ao rio Tapacurá; o “Jardim São José”, ao norte, no sítio Caricé, por trás e ao lado do Alto do Reservatório; o “Jardim Betânia”, a oeste, em prosseguimento à Rua Cruz das Almas; o “Jardim Nossa Senhora do Livramento”, no mesmo lado, por trás da Rua Marquês do Herval, o “Jardim Santo Inácio”, ao lado direito do Cemitério Público e da Estrada da Gameleira; o “Jardim São João Batista”, ao norte, no antigo sítio Jiquiá; – em 1959, o “Jardim Heliópolis”, junto à antiga Rua dos Ferreiros Velhos e à propriedade do Sr. João Correia, à margem da linha férrea; em 1965, o “Jardim Caricé da Caiçara”, próximo à Rua dos Maués; em 1967, o “Jardim Ipiranga”, à margem direita do rio Tapacurá e da Estrada para Pacas; o “Jardim São Vicente Ferrer”, no antigo sítio Oiteirinho, entre a estrada a estrada de Terra Preta e  Rua Dr. José Rufino; em 1960, o “Jardim Santa Maria” e o “Jardim Jordânia”, no antigo sítio Jaqueira, entre as ruas José Augusto e a dos Ferreiros; em 1961 o “Jardim Cedro”, no sítio “Cedro”, ao sul da cidade; o “Jardim Nossa Senhora de Lourdes”, no lado oeste; em 1964, o “Jardim Santana”, a leste, em terras do antigo engenho Santana à margem da da estrada para a Glória do Goitá; em 1967, o “Jardim Maria Tibúrcio”, em terras do sítio Oiteiro, por trás da Rua Cruz das Almas.
CONTINUA…

Fonte: José Aragão – Livro História da Vitória de Santo Antão, Volume 2.