Eu sou Vitória de Santo Antão,
Mãe de todo cidadão
Chamado vitoriense.
E como mãe,
Amo a todo filho meu,
Que, por sinal,
É irmão seu.
Também meu filho.
Mas, eu fico triste
Quando vejo a violência,
Quando vejo a desavença
Entre os filhos meus.
Fico chateada, desanimada,
E às vezes, enlutada,
Com a morte, com o adeus.
Lamento quando um filho se vai,
Quando, em brigas banais,
Alguém mata alguém morre.
Mãe de todo cidadão
Chamado vitoriense.
E como mãe,
Amo a todo filho meu,
Que, por sinal,
É irmão seu.
Também meu filho.
Mas, eu fico triste
Quando vejo a violência,
Quando vejo a desavença
Entre os filhos meus.
Fico chateada, desanimada,
E às vezes, enlutada,
Com a morte, com o adeus.
Lamento quando um filho se vai,
Quando, em brigas banais,
Alguém mata alguém morre.
Nada se ensina
A quem está morto.
Ninguém aprende quando morre,
Ninguém é forte se desacata.
E muito menos quando mata.
Forte, superior
É quem ajuda quem socorre,
Quem empresta a mão amiga.
Não quem insulta não quem briga,
Não quem mata seu irmão.
Bote isso no coração.
Faça isso por mim, que sou sua mãe,
Vitória de Santo Antão.
POR Egídio Timóteo Correia