O concurso realizado pela Universidade de Pernambuco (UPE) poderá ter as provas anuladas para o cargo de assistente técnico em gestão universitária. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou a anulação das provas, após denúncia de irregularidade, referente ao parentesco entre quatro candidatos e um membro da comissão do concurso, aprovados no exame.
A recomendação da promotora de Justiça Andrea Padilha, direcionada ao”Secretário de Administração do Estado de Pernambuco e ao MagníficoReitor da Universidade de Pernambuco” e ao Instituto de Apoio à UPE(IAUPE, organizadora das provas) é de que a prova seja anulada em até dez dias úteis. De acordo com o MPPE, o grau de parentesco “infringiu frontalmente os princípios da legalidade, igualdade, impessoalidade e moralidade”. O órgão recomenda que as avaliações sejam refeitas, com publicação de novo cronograma das provas e a constituição de uma nova comissão de avaliação para o certame. O MPPE, no entanto, não menciona a anulação do certame para os cargos de médico e analista técnico em gestão universitária. A Universidade de Pernambuco ainda não se posicionou sobre o assunto.
O concurso público previa contratação, para cargo efetivo, de 157 profissionais para cargo de analista técnico em Gestão Universitária, 222 para cargo de assistente técnico em gestão universitária e nove para cargo de médico, todos para atuação na UPE. As vagas estão distribuídas entre as unidades de educação e saúde de Arcoverde, Caruaru, Petrolina, Salgueiro, Serra Talhada, Garanhuns, Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife.
Para o cargo de assistente técnico, as vagas disponíveis são destinadas para as funções de atendente de clínica odontológica, assistente administrativo, além de técnicos em administração.
do Diário de Pernambuco