Prédio sede da Câmara de Vitória com obras avançadas

Interditado desde fevereiro, o prédio sede da Câmara de Vereadores de Vitória de Santo Antão está passando por uma reforma estrutural e ampliação do Plenário. A interdição foi feita pelo presidente da casa, o professor Edmo Neves (do PMN) que tomou a decisão depois de uma vistoria feita por engenheiros.

Eles recomendaram que a medida fosse tomada porque havia um risco de desmoronamento do imóvel.“Diante das constantes quedas de reboco e rachaduras no prédio, preferimos zelar pela segurança dos parlamentares e das pessoas que costumam acompanhar as sessões e fechamos o plenário”, explicou o professor Edmo.

O tempo para início das obras foi necessário para cumprir os trâmites legais. Entre as obrigações previstas na lei, está a licitação pública que escolheu a empresa que executa o serviço. De acordo com o mestre de obras, Marcos Antônio Tavares de Lima, toda a parte estrutural já está concluída: “o próximo passo é iniciar o acabamento”.

O serviço está orçado em 334 mil reais e sendo executado pela construtora Boeckman e tem projeto arquitetônico de Kleber Carvalho.

DETALHES -Quem passa na Praça do Anjo e observa a reforma se admira como o minucioso trabalho dos restauradores. Eles estão empenhados em preservar as linhas arquitetônicas que dão o caráter histórico ao prédio. Givaldo José Ferreira, de 28 anos, é um deles. O trabalho é manual e caprichado como o de um artesão.

Para cada uma das 17 floresque ornamentam a fachada do prédio, ele gasta o mesmo tempo que levaria para construir um muro de dois metros quadrados por exemplo. “A gente trabalha o dia inteiro num detalhe desses e no final nem dá pra ver onde a gente trabalhou, mas o bom é que fica tudo muito bonito”.

A meta é que tudo fique pronto antes do fim do ano. O Professor Edmo Neves (PMN), presidente da Câmara, pretende entregar o prédio pronto ao novo presidente da casa Diogo de Braga, como fez com o anexo administrativo, que passou mais de quatro anos em obras e só ficou pronto na gestão dele.
Apesar da interdição, as sessões da Câmara não ficaram paradas. Desde fevereiro, os vereadores se encontram todas as quintas-feiras no Silogeu do Instituto Histórico e Geográfico da cidade.

Informações da assessoria