Desde 2015, uma alteração no padrão de circulação da caxumba se apresenta em diferentes regiões do país, observando-se aumento na ocorrência de surtos inicialmente na região Sul e Sudeste e, posteriormente, no Centro-oeste e Nordeste do País. Em Pernambuco, o registro de surtos teve início em maio de 2016, totalizando, nesse último ano, 76 surtos que envolveram 836 casos, com predomínio de adolescentes e adultos jovens.
Os surtos significam o surgimento de várias pessoas doentes em uma mesma localidade. Em resposta a esta ocorrência, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) reforça a importância da vacinação como medida preventiva contra a enfermidade e desde setembro de 2016 estabeleceu que novos casos e surtos devem ser notificados obrigatoriamente ao Estado.
Na ocorrência de pacientes suspeitos, é preciso comunicar imediatamente à SES para que os municípios, com o apoio da secretaria estadual, façam as medidas necessárias para bloqueio de novos casos.
Prevenção – A imunização contra a caxumba é a principal e mais eficiente maneira para o individuo se proteger e para evitar a ocorrência de novos surtos. É feita com a vacina tríplice viral, que fornece proteção também contra rubéola e sarampo. De acordo com o calendário de vacinação brasileiro, ela deve ser aplicada nas crianças aos 12 meses. Após essa dose, é feito um reforço aos 15 meses com a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).
Para as crianças acima de 2 anos que não foram vacinadas aos 12 meses e adultos entre 20 e 29 anos, não imunizados ou que não sabem se foram vacinados, a indicação é aplicar a tríplice viral em duas etapas, com intervalo de 30 dias entre elas. Já adultos dos 30 aos 49 anos, não imunizados ou que não sabem se foram vacinados, devem procurar os postos de saúde para se prevenir com uma dose.
Portal FolhaPE