A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE), com apoio da Polícia Militar de Nazaré da Mata, Caruaru e Vitória de Santo Antão e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu dois assaltantes considerados de alta periculosidade. O vendedor ambulante recifense Reginaldo Guedes da Silva, de 32 anos e o desempregado caruaruense Robson José da Silva, de 28 anos, ambos com vasta ficha criminal, foram detidos na manhã desta quarta-feira nas proximidades do Hospital da Aeronáutica, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes.
A casa onde os suspeitos estavam foi cercada por policiais federais, enquanto policiais militares isolaram a área. O primeiro a ser preso foi Reginaldo, que dormia dentro do veículo GM Astra de Ppacas CSR-2867. Dentro do imóvel, Robson ainda teria tentado fugir, sendo contido pela equipe e imobilizado no chão.
Em baixo do banco do veículo foram encontradas duas pistolas Taurus, sendo uma de calibre .40 e outra de calibre .380, além de três celulares, quatro carregadores, 30 munições .380, 28 munições .40, a quantia de R$ 555. No ocal também foi apreendido um veículo Gol prata de placas PSS-8476 e uma carteira de habilitação com sinais de falsificação.
De acordo com a polícia, a dupla faz parte de uma quadrilha de assaltantes que age com extrema violência. Segundo as investigações, o grupo está envolvido na morte de Gilberto Costa de Morais, motorista da van alvejada com cerca de 30 tiros, quando levava advogados da Ordem dos Advogados do Brasil-OAB pela BR-232, no município de Pombos, em setembro de 2014, quando o grupo voltava de um congresso em Minas Gerais.
A quadrilha também seria responsável pela tentativa de homicídio de um policial rodoviário federal em Moreno, pelo assalto a um ônibus de empresa Santur no município de Bonança, pelo assalto em que foi baleado o ex-vereador de Vitoria de Santo Antão, José Geraldo Gomes de Araújo, em Vitória de Santo Antão.
Os dois foram autuados pelos crimes de roubo qualificado com concurso de pessoas, usando de grave violência e com emprego de arma de fogo e falsificação de documento público. Caso sejam condenados, poderão pegar penas que somadas ultrapassam os 30 anos de reclusão. Ambos foram encaminhados para o Cotel, onde ficarão a disposição da Justiça.