Os servidores técnicos, administrativos e docentes do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) entraram em greve na manhã desta segunda-feira. No entanto, de acordo com o IFPE, a paralisação não tem adesão de 100% da categoria e alguns professores e técnicos atuam normalmente nos campi.
Ainda segundo o instituto, desta vez, um acordo feito entre a reitoria e a categoria, descartou a possibilidade da realização de piquetes que impedissem a entrada dos funcionários que desejassem trabalhar.
A decisão pela greve foi firmada por unanimidade em assembleia geral realizada na terça-feira passada, na sede do Sindicato dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe-PE), na Cidade Universitária. Entre as reivindicações estão a reformulação no plano de cargos e carreiras, reajuste emergencial no salário de 22,8%, redução da carga horária, melhores condições de trabalho, além de carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios.
A categoria pede ainda que a variação seja de 5% entre os níveis, a partir do piso para regime de 20 horas, correspondente ao salário mínimo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Confira a nota do IFPE:
O exercício da greve é um direito assegurado pela Constituição Federal a todo trabalhador. Ciente desse direito, a Direção Geral do Campus Recife (DGCR) compreende que cabe a cada servidor da Instituição, seja docente, seja técnico-administrativo, a adesão ou não ao movimento grevista.
Em reunião realizada na última sexta-feira (2), a Direção Geral e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe – Seção Recife) acordaram o livre acesso à Instituição para toda comunidade acadêmica. Dessa forma, os estudantes devem frequentar normalmente as aulas daqueles professores que manifestarem a intenção de manter suas atividades.