Restos mortais do monsenhor Renato da Cunha Cavalcanti serão transladados para a Matriz de Santo Antão nesta quinta (16)

O translado dos restos mortais do monsenhor Renato da Cunha Cavalcanti acontece nesta quinta-feira (16/11). O rito será iniciado às 18h com cortejo saindo do Cemitério São Sebastião, área urbana de Vitória, e seguindo para a Matriz de Santo Antão. É esperada a presença de religiosos e fiéis da região do Vicariato Vitória.

Na igreja, às 19h, será celebrada Santa Missa, presidida pelo bispo emérito da arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, em sufrágio pela alma do religioso. Ao final de celebração, os restos mortais serão depostos no jazido dos párocos, na Matriz. A iniciativa concretiza um desejo pedido em vida pelo monsenhor, que faleceu aos 85 anos, em 02 de maio de 2015.

Além deste ato, durante a semana também estão programadas outras atividades. Nesta segunda-feira (13), será iniciado um tríduo na Matriz de Santo Antão, às 19h. As celebrações seguem diariamente, até a quinta-feira (16) . Após a missa desta segunda, Na Igreja da Matriz, acontece a abertura da exposição com objetos e paramentos que pertenciam ao padre Renato. No dia 14, haverá uma apresentação musical. No dia 15, acontece a apresentação de um documentário.

TRAJETÓRIA – Natural do município de Timbaúba, Renato da Cunha Cavalcanti nasceu em 16 de novembro de 1929. Ingressou no Seminário de Olinda, onde cursou por doze anos os Curso de Humanidades (Ginásio e 2º Grau), curso de Filosofia e curso de Teologia. No Instituto Católico de Paris, cursou um ano de Teologia. Aos 25 anos, em 17 de abril de 1955, foi ordenado padre na Capela das Missões Estrangeiras, em Paris, na França.


Em abril de 1965, Dom Helder Câmara concedeu a Renato o título de vigário colado – Pároco Inamovível – distinção que em 2013 cabia a apenas 10, dos mais de 250 sacerdotes da arquidiocese de Olinda e Recife. Por esta distinção, o religioso permaneceu há tanto tempo na Paróquia de Santo Antão. À frente desta, o monsenhor viu as mudanças em Vitória de Santo Antão nas últimas cinco décadas. Ruas surgiram. Bairros e paróquias se multiplicaram. Dos seus 60 anos de vida religiosa, o sacerdote dedicou 52 à paróquia.

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