Joaquim Lira apresenta Projeto que torna a festa do padroeiro Santo Antão Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco

A tradicional festa do padroeiro Santo Antão, em Vitória de Santo Antão, completará em 2026 quatrocentos anos. Tamanha importância levou o deputado estadual Joaquim Lira a apresentar na Assembleia do Estado um Projeto de Resolução que torna a festividade “Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco”, em escopo com os termos da Lei nº. 16.426, de 27 de setembro de 2018, que instituiu o Sistema Estadual de Registro e Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial no Estado.


A devoção a Santo Antão chegou à cidade com seu fundador, o português Diogo de Braga, natural de Cabo Verde, que chegou ao Brasil em 1626 na região com familiares e resolveu se fixar. Por sua formação católica, Braga construiu uma capela em homenagem a Santo Antão, que era o padroeiro e nome da ilha onde o português viveu, antes de sua viagem ao Brasil. Ao redor da capela surgiu um povoado, e anos mais tarde originou-se a cidade.

Joaquim Lira destacou a importância e justificativas do projeto apresentado no parlamento: “A história de Santo Antão com o município da Vitória, por si só, já representa esse merecimento. São quatro décadas de celebração junto à comunidade católica local. Além disso, o município é o único de Pernambuco a ter o Santo devoto como padroeiro. E como vitoriense e católico praticante, isso muito me orgulha. A festa do padroeiro Santo Antão é, sem sombra de dúvidas, um dos grandes eventos do calendário religioso do município e do Estado. De modo que, torná-la Patrimônio Cultural Imaterial dos pernambucanos, será um feito importante para eternizá-la por mais gerações”.

A história de Santo Antão:
Nascido no ano 250, perto de Heracleia, no Alto Egito, Santo Antão é considerado o Santo da Renúncia, por ter renunciado aos bens materiais, atendendo ao chamado do Senhor, em momento de recolhimento, para dedicar-se à fé católica.


Viveu 85 anos, dos quais 20 no deserto. Faleceu no dia 17 de janeiro do ano 356, aos 107 anos, em uma caverna do Monte Colzim. Sua imagem na Matriz de Santo Antão, em tamanho natural, é apresentada em trajes e insígnias episcopais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *