A cerimônia de lançamento dos cinco livros vencedores do VI Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura foi realizada na noite desta terça-feira (15), em uma transmissão ao vivo pelo YouTube, devido ao isolamento social provocado pela pandemia do coronavírus. A premiação é do Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura, da Fundarpe e da Cepe Editora, foi o primeiro evento de uma série de três encontros. Nesta quarta-feira (16) e quinta-feira (17), também às 19h, os escritores participarão de lives mediadas, para apresentação de cada obra.
Os escritores contemplados são representantes da Região Metropolitana do Recife e da Zona da Mata. O segundo lugar da região da Zona da Mata ficou com Wander Shirukaya, com a obra Na escuridão somos todas iguais. O primeiro lugar da Mata foi de Walther Moreira Santos, com o livro O Último dia da Senhora Stone. Da Região Metropolitana do Recife, saíram dois primeiros lugares: João Paulo Parisio, com Retrocausalidade; e Luís Serguilha, com Harmatía. A escritora Jussara Salazar, com a obra O dia que fui Santa Joana dos Matadouros, levou o segundo lugar da RMR.
Os vencedores anunciados no dia 29 de maio foram representados na apresentação desta terça pelo vencedor do Grande Prêmio, Walther Moreira Santos. A apresentação ficou por conta do coordenador de literatura da Secult-PE, Roberto Azoubel. O evento contou ainda com as participações de Eri Sousa, gerente municipal de Cultura de Vitória de Santo Antão, cidade de origem de Walther Moreira Santos, Diogo Guedes, editor da Cepe, além do presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, e do secretário de Cultura do Estado, Gilberto Freyre Neto.
“A criação literária em Pernambuco passa por um momento especialíssimo. O Prêmio Jabuti (recebido pela pernambucana Cida Pedrosa este ano) prova isso. Temos jovens autores absolutamente criativos e é preciso ficar atento a esses nomes que prêmios como o Hermilo Borba Filho fazem surgir no cenário pernambucano e nacional”, afirmou Roberto Azoubel. Cida Pedrosa, natural de Bodocó, Sertão de Pernambuco, levou o prêmio Livro do Ano do Jabuti, o mais relevante da literatura nacional, com Solo para vialejo, editado pela Cepe. Cida também venceu na categoria poesia.
Walther Moreira Santos continuou a cerimônia lembrando da importância da generosidade que ele encontrou em sua trajetória e que proporcionou que ele seguisse o caminho da literatura. Destacou que a origem do Prêmio Hermilo, pensado para abranger as várias microrregiões do eEstado, é mais uma demonstração dessa generosidade. “Andei pelo Brasil e sei que não há nada parecido com o que temos aqui. Enquanto se reclama por aí que o jovem não busca a leitura, aqui estamos colocando a mão na massa”, afirmou, citando outros projetos da Coordenadoria de Literatura da Secult-PE, como o Livros Livres e o Outras Palavras.
Eric Sousa complementou. “Vitória de Santo Antão é uma cidade riquíssima no setor cultural. Recebemos aqui também o projeto que levou livros às praças (Livro Livre) e fizemos questão de participar. Muito além de Vitória, entendemos que a demanda por cultura é de todo o Estado de Pernambuco e queremos estar próximos para ampliar a atuação, com projetos assim, que chegam às escolas e aos jovens, estimulando o gosto pela leitura e pela literatura”.
Diogo Guedes chamou a atenção para a excelente qualidade literária dos vencedores e disse que editar livros assim é uma alegria e uma responsabilidade enormes. Agregar escritores de vários estilos, que poderiam nunca chegar à Cepe, é também um grande diferencial da parceria com a Secult-PE/Fundarpe. “Este prêmio tem essa característica fundamental, por trazer autores de vários estilos e microrregiões de Pernambuco, o que se une a um dos principais sentidos de uma editora e ainda mais da Cepe e da política cultural do Estado como um todo, que é jogar luz sobre o que é feito aqui, tentar incentivar, instigar e fortalecer o que é produzido em Pernambuco.”
“A parceria com a Cepe é fundamental. É uma editora de reconhecimento nacional, com produtos de extrema qualidade, do ponto de vista de conteúdo, impressão, acabamento. O escritor vencedor parte, muitas vezes em seu primeiro livro, com um material muito qualificado. Essa preocupação mostra o compromisso do Governo de Pernambuco em valorizar a cultura, valorizar a cadeia produtiva do livro e da literatura”, destacou Marcelo Canuto.
Encerrando a cerimônia, Gilberto Freyre Neto lembrou da tradição de produção editorial no Estado. “Pernambuco sempre foi uma pátria de bons escritores. A literatura passa por aqui e deixa legados fortíssimos. Não é à toa que este ano temos essa comemoração dupla com a Cepe e Cida Pedrosa vencendo o Prêmio Jabuti, que sempre apresenta a mais alta qualidade de conteúdo escrito”.
PARTICIPAÇÃO
Nessa 6ª edição, a premiação contou com a participação de 162 obras inscritas. O julgamento foi realizado em duas etapas, sendo a segunda a escolha dos vencedores entre 17 finalistas, dos mais diferentes gêneros literários. Os primeiros lugares de cada prêmio recebem R$ 10 mil; os segundos, R$ 5 mil e o Grande Prêmio, R$ 20 mil.
Os títulos vencedores foram publicados pela Cepe Editora com tiragem de 1.200 exemplares, enquanto que os segundos colocados contam com 800 exemplares. A título de direito autoral, cada vencedor ficará com trezentos exemplares do livro e os segundos colocados, 200 exemplares cada.
“O prêmio está em plena consonância com o Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, recentemente chancelado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo governador Paulo Câmara em agosto deste ano. Responde ao eixo 4, de valorização da literatura, que no seu objetivo estratégico 4.1, de fomento público para literatura, prevê o fortalecimento dos prêmios Cepe Nacional, Cepe Nacional Infanto Juvenil, Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia e o próprio Prêmio Hemilo Borba Filho”, detalha Roberto Azoubel.
A cerimônia de lançamento dos cinco livros vencedores do VI Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura foi realizada na noite desta terça-feira (15), em uma transmissão ao vivo pelo YouTube, devido ao isolamento social provocado pela pandemia do coronavírus. A premiação é do Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura, da Fundarpe e da Cepe Editora, foi o primeiro evento de uma série de três encontros. Nesta quarta-feira (16) e quinta-feira (17), também às 19h, os escritores participarão de lives mediadas, para apresentação de cada obra.
Os escritores contemplados são representantes da Região Metropolitana do Recife e da Zona da Mata. O segundo lugar da região da Zona da Mata ficou com Wander Shirukaya, com a obra Na escuridão somos todas iguais. O primeiro lugar da Mata foi de Walther Moreira Santos, com o livro O Último dia da Senhora Stone. Da Região Metropolitana do Recife, saíram dois primeiros lugares: João Paulo Parisio, com Retrocausalidade; e Luís Serguilha, com Harmatía. A escritora Jussara Salazar, com a obra O dia que fui Santa Joana dos Matadouros, levou o segundo lugar da RMR.
Os vencedores anunciados no dia 29 de maio foram representados na apresentação desta terça pelo vencedor do Grande Prêmio, Walther Moreira Santos. A apresentação ficou por conta do coordenador de literatura da Secult-PE, Roberto Azoubel. O evento contou ainda com as participações de Eri Sousa, gerente municipal de Cultura de Vitória de Santo Antão, cidade de origem de Walther Moreira Santos, Diogo Guedes, editor da Cepe, além do presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, e do secretário de Cultura do Estado, Gilberto Freyre Neto.
“A criação literária em Pernambuco passa por um momento especialíssimo. O Prêmio Jabuti (recebido pela pernambucana Cida Pedrosa este ano) prova isso. Temos jovens autores absolutamente criativos e é preciso ficar atento a esses nomes que prêmios como o Hermilo Borba Filho fazem surgir no cenário pernambucano e nacional”, afirmou Roberto Azoubel. Cida Pedrosa, natural de Bodocó, Sertão de Pernambuco, levou o prêmio Livro do Ano do Jabuti, o mais relevante da literatura nacional, com Solo para vialejo, editado pela Cepe. Cida também venceu na categoria poesia.
Walther Moreira Santos continuou a cerimônia lembrando da importância da generosidade que ele encontrou em sua trajetória e que proporcionou que ele seguisse o caminho da literatura. Destacou que a origem do Prêmio Hermilo, pensado para abranger as várias microrregiões do eEstado, é mais uma demonstração dessa generosidade. “Andei pelo Brasil e sei que não há nada parecido com o que temos aqui. Enquanto se reclama por aí que o jovem não busca a leitura, aqui estamos colocando a mão na massa”, afirmou, citando outros projetos da Coordenadoria de Literatura da Secult-PE, como o Livros Livres e o Outras Palavras.
Eric Sousa complementou. “Vitória de Santo Antão é uma cidade riquíssima no setor cultural. Recebemos aqui também o projeto que levou livros às praças (Livro Livre) e fizemos questão de participar. Muito além de Vitória, entendemos que a demanda por cultura é de todo o Estado de Pernambuco e queremos estar próximos para ampliar a atuação, com projetos assim, que chegam às escolas e aos jovens, estimulando o gosto pela leitura e pela literatura”.
Diogo Guedes chamou a atenção para a excelente qualidade literária dos vencedores e disse que editar livros assim é uma alegria e uma responsabilidade enormes. Agregar escritores de vários estilos, que poderiam nunca chegar à Cepe, é também um grande diferencial da parceria com a Secult-PE/Fundarpe. “Este prêmio tem essa característica fundamental, por trazer autores de vários estilos e microrregiões de Pernambuco, o que se une a um dos principais sentidos de uma editora e ainda mais da Cepe e da política cultural do Estado como um todo, que é jogar luz sobre o que é feito aqui, tentar incentivar, instigar e fortalecer o que é produzido em Pernambuco.”
“A parceria com a Cepe é fundamental. É uma editora de reconhecimento nacional, com produtos de extrema qualidade, do ponto de vista de conteúdo, impressão, acabamento. O escritor vencedor parte, muitas vezes em seu primeiro livro, com um material muito qualificado. Essa preocupação mostra o compromisso do Governo de Pernambuco em valorizar a cultura, valorizar a cadeia produtiva do livro e da literatura”, destacou Marcelo Canuto.
Encerrando a cerimônia, Gilberto Freyre Neto lembrou da tradição de produção editorial no Estado. “Pernambuco sempre foi uma pátria de bons escritores. A literatura passa por aqui e deixa legados fortíssimos. Não é à toa que este ano temos essa comemoração dupla com a Cepe e Cida Pedrosa vencendo o Prêmio Jabuti, que sempre apresenta a mais alta qualidade de conteúdo escrito”.
PARTICIPAÇÃO
Nessa 6ª edição, a premiação contou com a participação de 162 obras inscritas. O julgamento foi realizado em duas etapas, sendo a segunda a escolha dos vencedores entre 17 finalistas, dos mais diferentes gêneros literários. Os primeiros lugares de cada prêmio recebem R$ 10 mil; os segundos, R$ 5 mil e o Grande Prêmio, R$ 20 mil.
Os títulos vencedores foram publicados pela Cepe Editora com tiragem de 1.200 exemplares, enquanto que os segundos colocados contam com 800 exemplares. A título de direito autoral, cada vencedor ficará com trezentos exemplares do livro e os segundos colocados, 200 exemplares cada.
“O prêmio está em plena consonância com o Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, recentemente chancelado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo governador Paulo Câmara em agosto deste ano. Responde ao eixo 4, de valorização da literatura, que no seu objetivo estratégico 4.1, de fomento público para literatura, prevê o fortalecimento dos prêmios Cepe Nacional, Cepe Nacional Infanto Juvenil, Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia e o próprio Prêmio Hemilo Borba Filho”, detalha Roberto Azoubel.
Diario de Pernambuco