Secult-PE e Fundarpe anunciam pagamento de cachês dos artistas do ciclo carnavalesco

Os artistas e grupos de cultura que integraram a programação do Carnaval de Pernambuco 2020 começam a receber seus cachês a partir desta terça-feira (21/4). O compromisso do Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, é garantir neste momento o pagamento de cerca de R$ 3 milhões, que corresponde à metade do valor investido no ciclo carnavalesco. Outro compromisso da Secult e da Fundarpe é quitar o restante dos cachês até o próximo dia 30 de maio. O anúncio foi dado nesta terça-feira (24), durante a coletiva de imprensa do Governo de Pernambuco sobre as políticas públicas direcionadas ao enfrentamento à Covid-19.

Ao todo, essa primeira liberação vai beneficiar 334 artistas, bandas e grupos de cultura popular, envolvendo mais de 9 mil pessoas, segundo estimativa da Fundarpe.

Para além do artista que está recebendo o recurso, um cachê de apresentação do ciclo carnavalesco envolve toda uma rede de profissionais da cadeia produtiva da cultura em Pernambuco, composta pelos músicos que acompanham o show, técnicos de som, luz e produção, bailarinos, bem como, roadies, carregadores, motoristas e demais auxiliares que trabalham para esses artistas e grupos.

“Seguindo a determinação do governador Paulo Câmara, o pagamento das apresentações artísticas vai impactar positivamente a vida desses artistas e dos integrantes dos grupos de cultura justamente no período em que essas pessoas mais precisam. A cadeia produtiva da arte e da cultura está sofrendo essa crise junto com os demais setores e esse anúncio era muito esperado”, conta Gilberto Freyre Neto, secretário de Cultura de Pernambuco.

O presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, reforça o compromisso do Governo de Pernambuco com as inúmeras cadeias de negócio, de serviço e de produtos que foram atingidas com a pandemia da Covid-19. “A prioridade do Governo de Pernambuco permanece sendo destinar recursos para as áreas de Saúde, Assistência Social, Infraestrutura e Segurança, sem deixar de observar áreas estratégicas do setor econômico, como é o caso da Cultura.”

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